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sexta-feira, outubro 10, 2014

Mãe de Água, Lisboa


 
Quando se decide montar uma exposição num Monumento, e o local já serve por si só como um atractivo para a relação especial com os visitantes, há que pensar como as duas entidades se vão relacionar, e a metodologia expositiva é tanto mais complexa quanto essa relação tem poucos pontos de contacto. A Mãe de Água, o depósito principal do sistema de abastecimento à Cidade de Lisboa, e ponto final do Aqueduto das Águas Livres, está agora a ser parceiro do Museu Nacional do Azulejo ao receber e enquadrando em excelência uma significativa amostra do acervo azular das produções do Século XVIII no âmbito da temática da água. Da visita à exposição, resulta o conhecimento de obras escondidas cuja oportunidade de conjunto não voltará a acontecer, e também o aproveitamento de enquadramentos singulares dos painéis com o reservatório e a luz com presença tão particular. Para solidificação da exposição, a parceria entre a EPAL, e os Museus da Água e do Azulejo, publicou um magnífico e acessível catálogo.


 

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