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sábado, outubro 11, 2014

LISBOA, imagens de rua e a Intimidade com as objectivas


Pode-se falar de Lisboa com facilidade através de imagens, já que esta “minha” Cidade tem para oferecer ao longo do dia cantos e recantos que a podem apresentar como um dos mais belos locais do Mundo para se admirar a evolução e a criatividades humanas, desde o seu subsolo até às ameias do Castelo de S.Jorge sobranceiro não apenas da velha Mouraria ocupante, mas de todos os aglomerados urbanos que a pouco e pouco formaram o grande anel que hoje o rodeiam. Claro que também podemos retratar aspectos da vida própria da Cidade, ou mesmo da vida na Cidade protagonizada pelo vaguear dos seus visitantes, mas o resultado acaba sempre por se aconchegar com a beleza intrínseca dos bairros, das grandes praças e avenidas e da sua relação particular com o rio Tejo. Se as nuvens não perturbarem a iluminação natural que salienta os coloridos do casario e dos espaços verdes, a luz de Lisboa é tão clara, que subindo e descendo as colinas, ou rebuscando a planura da baixa, temos sempre de procurar filtrar a forma como olhamos os planos que sem cessar nos desafiam todos os sentidos, e quem apouca a Capital só o fará, quiçá, por complexo de inferioridade.



 

A cada passo, encontramos alguém que de MegaBytes em punho regista as visões afuniladas do infinito apertado pelas ruelas, em especial daquelas que conduzem ao Tejo, já que este, concilia o acolhimento etrogéneo das velhas e novas embarcações que assumem os novos poderes de atracção pelo desconhecido.





Com a ajuda de algumas imagens, pode-se imaginar como estava a profundidade luminosa de Lisboa à beira rio num destes dias quentes, e sem chuva, do começo do outono, e como ela foi procurada por gente de todas as idades mas que sabe apreciar o esplendor da natureza bem conservada que ajuda à meditação, e que de tanto a percorrer de lés a lés mostrava sinais de cansaço, mas também encontrava os mais diversos pontos de apoio para recuperar forças e seguir em frente, no aproveitamento da oferta cultural que se estende publicada pelas esquinas. 





 
 

Não deve ter tardado que, o descanso, tenha começado a ficar cansado de ficar encurvado pelos olhos debruçados sobre o regaço, onde poisam os smartfones e se sublima a satisfação pela dependência "webista".
 
 




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