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quinta-feira, junho 30, 2016

A intimidade com as objectivas

Quando as andorinhas ainda sobrevivem aos pesticidas Marroquinos e voam pelo mesmo céu dos seus antepassados medievais,
 
 

quarta-feira, junho 29, 2016

A intimidade com as objectivas

O Alentejo, o Paraíso medieval, o choque das objectivas com centenas de enquadramentos difíceis de alinhar pela ordem alfabética do prazer.

 

terça-feira, junho 28, 2016

segunda-feira, junho 27, 2016

A intimidade com as objectivas

Nos limites da Portugalidade, MOURÃO,


 

sábado, junho 25, 2016

A intimidade com a arqueologia

Depois do solstício, a visita guiada às escavações nos Perdigões, e o regresso pelos caminhos dourados ao Alentejo real,
 
 
 
 
 
 

 

sexta-feira, junho 24, 2016

A intimidade com as objectivas

Os largos horizontes da albufeira da barragem do Alqueva levam o Guadiana a espraiar-se aos pés de Monsaraz

 

quinta-feira, junho 23, 2016

Ainda o Solsctício nos Perdigões

Quando finalmente o Sol rompeu a aurora olhou os nossos olhos,


 

quarta-feira, junho 22, 2016

segunda-feira, junho 20, 2016

2016, começou o Verão!


Para comemorar o começo do Verão, nós, este ano fomos até aos Perdigões observar o nascimento do Sol (6h 04m), e também para nos acompanhar passaram por lá duas pegas à frente da minha objectiva.
Como já escrevi, o complexo arqueológico dos Perdigões, ocupado durante cerca de mil e quinhentos anos, é para mim hoje no seu contexto temporal o segundo mais importante sítio do Sudoeste a seguir a Porto Torrão, e embora ainda não esteja classificado como Monumento Nacional, beneficia de uma protecção natural pois o proprietário de quatro quintos da área arqueológica é a FINAGRA cujos donos se comprometeram a não utilizar para fins agrícolas todo o interior do perímetro até agora reconhecido como parte integrante da implantação dos Perdigões, e a ERA promove também como mecenas e com apoios de Universidades estrangeiras campanhas anuais de aprofundamento no seu conhecimento.
Não há muitas “novidades” sobre os Perdigões, e como aquilo é trabalho para várias gerações também não verei ou ouvirei serem esclarecidas as dúvidas e as “certezas” dos actuais “concessionários”, mas lá se vão solidificando algumas hipóteses sobre a relação estreita dos seus muitos milhares de ocupantes, (o sítio, é ainda mais velho do que Portugal,…) com os fenómenos astrológicos e cartográficos. Nas imagens seguintes de ontem (os créditos claro que são meus,…) podem ver-se, na primeira dois postes, o proximal implantado no buraco de um poste do Neolítico situado no centro do complexo arqueológico e o distal alinhado na direcção do promontório de Monsaraz bem visível no horizonte, orientação igual para a abertura de uma estrutura circular Calcolítica, cabana(?) apresentada no segunda imagem.


 
 
 
 
 


 
 
Sobre o sítio dos Perdigões, faz cada vez mais falta uma publicação monográfica que dê a conhecer não apenas os resultados globais de quase duas décadas de escavações, mas também as expectativas dos actuais “rendeiros”, os arqueólogos da Era-arqueologia SA, mas sempre se podem ir acompanhando alguns episódios através de um blogue, como por exemplo, usando o endereço  http://portugueseenclosures.blogspot.pt/2016/06/0350-solstice-at-perdigoes-new.html

A intimidade com as objectivas


domingo, junho 19, 2016

A intimidade com as objectivas

Entre os claros escuros e o brilho da dependência do açúcar,

 
 
 
 



 

sábado, junho 18, 2016

A intimidade com as objectivas

Paris, e a grandeza de uma época


 

sexta-feira, junho 17, 2016

A intimidade com as objectivas

As imagens fortes da Place de l'Operá,~

 
 
 
 
 


 

quinta-feira, junho 16, 2016

A intimidade com as objectivas


 Paris, as imagens Clássicas,

 
 
 
 




quarta-feira, junho 15, 2016

A intimidade com as objectivas


 Paris, sombras e espelhos


 
 
 



terça-feira, junho 14, 2016

A intimidade com as objectivas

Paris entreaberta


 
 
 
 

 

segunda-feira, junho 13, 2016

Os Territórios, e os caminhos Milenares



Os territórios “fazem” os povos, sem que estes deixem de os tentar (des)construir à sua maneira, e sendo lugar comum dissertar sobre a identidade dos Povos, reconhecendo-se-lhes atributos, defeitos, e valores assumidos pelas comunidades que os integram, não deixamos estabelecer a sua relação com o território. Por vezes, os territórios são pequenos demais para dar resposta aos seus anseios e potenciais humanos, e a expansão territorial ou a emigração funcionam como válvulas de escape para evoluções socio-económicas, financiadas pela intrusão ou pela extrusão dos ensinamentos trocados com outros Povos. 
Um dos desafios mais aliciantes para muitos investigadores é imprimirem a prova “final” das camadas de registos que não se perderam e para as quais não foram encontrados os pontos certos de justaposição. Os itinerários romanos, são um dos contributos mais sólidos para a compreensão do povoamento de sucesso na ocupação da Península Ibérica, e mesmo assim, nesta História, faltam respostas para alguns alfinetes pregados nas cartografias de parede. Recentemente, o Luís Fraga da Silva publicou a Carta corográfica e itinerária do território actualmente português durante o período imperial romano. séc. I - V ,e lá vem um grosso ponto vermelho, Fines, situado entre a nossa Serpis (Serpa) e (Aroche Espanhola). Ora, se sobre Serpis existem convicções mais ou menos seguras, Fines é como um buraco negro, pois se entre Serpa e Aroche o itinerário actual se deve justapor aos itinerários da antiguidade, não apareceu no terreno um vestígio de ocupação Romana com dimensão suficiente para ter tido o direito de figurar destacado no mapeamento dos primeiros séculos da era cristã.
Cada vez que olhamos para os itinerários cartografados, encontramos explicações fáceis para a consolidação territorial dos séculos mais recentes, mas abrindo os olhos sobre um mapa em grande escala de novos “sítios” em território Ibérico, encontramos sempre matéria para a compreensão da evolução pré-histórica, e também muito dos fundamentos para histórias da História; tudo isto para introito do encontro recente com um novo território, no seu conceito mais gregário.
Revisitando o Dolmen de Soto, a partir de Trigueros encontramos pelo caminho os traços fortes da identidade de um povo, impressa numa paisagem multicolor de sequeiro intensivo, onde é impossível não apenas descortinar um palmo de terra não agricultado, como deixar de perceber a inclinação virtuosa para a rejeição da monocultura que será desastrosa para os povos caso se verifiquem cataclismos ambientais, que provoquem o estrangulamento das redes de distribuição de alimentos básicos.
Para o acesso ao Dolmen de Soto, no centro de Trigueros a indicação para lá chegar é clara, e está bem avisada a distância de oito km, com sinalização conduzente a um “caminho”, que não é apenas o que sugere à entrada um longo troço de asfalto recente; entramos efectivamente num Território, “incompreensível” para um forasteiro, onde milénios longínquos viveram diversos agregados populacionais que para se relacionarem marcaram o terreno com os trilhos mais adequados à exigência das suas comunicações.
Salvos as naturais excepções, os actuais agregados populacionais não são obras do acaso, e se não sabemos se foi ou não em Trigueros que existiu o povoado neolítico cujos ocupantes erigiram um cromeleque de planta circular com cerca de menires, no sítio onde mais tarde nasceu o Dolmen de Soto, e se sob o caminho de hoje não estará o trilho milenar, não deixa de ser significativa a confluência de caminhos agrícolas em redor do Monumento, quando este apenas foi descoberto nos anos 20 do século passado. Podemos portanto falar em pisar um Território pré-histórico, mesmo sem resposta para delimitar a área ocupada por pessoas e animais.
Sem grande esforço, centrando-nos em Trigueros, o google maps permite verificar a malha relacional dos povoamentos actuais, e perceber que passa muito perto do Dolmen a ligação mais amigável de uma das mais vincadas tradições Andaluzes, a Romaria à Senhora de El Rocio, e na já citada estrada asfaltada encontramos um pequeno troço intermédio em terra batida muito bem consolidada, com uma tabuleta indicando “Vereda del Carril de los coches”. As “veredas” fazem parte da identidade dos andaluzes, que reservam troços de caminho no seu substracto original para que nas romarias, carros e cavalos pisem por igual a mesma vertical dos seus antepassados mais próximos.
Para El Rocio, milhares de romeiros agregados em Irmandades territoriais, indiferentes às condições meteorológicas, percorrem anualmente o mesmo “trilho” para prestar devoção à Senhora d’El Rocio, enquanto que para o Cromeleque já referido convergiriam ocasionalmente ou não gentes atraídas por um mesmo imaginário sagrado, e na actualidade, alguns “curiosos” marcam encontro no Dolmen de Soto nos dias próximos ao Equinócio de Verão para apreciarem o efeito da relação entre o Monumento e o nascimento do Sol, e para isso tatearam pontos num caminho milenar.


domingo, junho 12, 2016

Paris, 3 dias Quatro Museus



Musée du Luxemburg

 
 
 
 

 

sábado, junho 11, 2016

Paris, imagens de rua


À porta da Loja de livros antigos não há como fugir ao impacto do Design moderno.

 

sexta-feira, junho 10, 2016

Paris, 3 dias Quatro Museus

Musée du Luxemburg


 
 
 
 

 
 
 
 


 

quinta-feira, junho 09, 2016

Paris, 3 dias Quatro Museus

Musée du Luxemburg


 
 
 

 
 
 
 







 

terça-feira, junho 07, 2016

segunda-feira, junho 06, 2016

domingo, junho 05, 2016

A intimidade com as objectivas

Paris, Paris, Paris,...

 

sábado, junho 04, 2016

A arte tem utilidade?




Para se pensar nos discursos sobre a/s arte/s e a sua utilidade, é bom conhecer a solidez das suas primeiras manifestações, embora estas possam ter sido, ao mesmo tempo, ocasião, acaso, produto colateral, ou simplesmente a sublimação do ócio. Como os segredos do conhecimento só já são guardados pelas indústrias dos comércios frutuosos, poucas notícias importantes sobre a cultura escapam hoje à mediatização internauta, e vão portanto fazer-nos discorrer quase em tempo real sobre o ponto anterior ao do raciocínio em que nos encontrávamos ontem. Mas, também é claro, e não se pode ignorar que só uma pessoa “ anormal”, como é o caso de um Presidente da moda, podia já ter acedido, e lido tudo o que está publicado e à venda na Feira do Livro de Lisboa deste ano de 2016.
Como, felizmente, ainda se vão publicando alguns livros antes que os seus conteúdos transitem como genéricos na internet, seguindo para isso aqueles por uma rua paralela à dos medicamentos de fórmula aberta, e as comunidades da cultura Europeias foram e são assaz frutuosas, ainda é grande o esforço para se escrever sem descordo com o último ponto de situação saído da conjugação entre os contextos e as conclusões analíticas extraídas dos materiais recolhidos pelas prospecções arqueológicas invasivas, pelos cientistas que à luz das novas tecnologias apresentam importantes dados que apertam cada vez mais os intervalos das tabelas clássicas da evolução humana e ao mesmo tempo planificam de forma exacta as correntes migratórias entre continentes.
Talvez uma modesta reflexão sobre a arte préhistórica se pudesse resumir a um enumerado dos pontos de encontro entre os resultados das “dedadas” e os suportes que foram e vão chegando ao nosso conhecimento, mas não é isso que gosto de fazer quando procuro reflectir sobre imagens dessa arte vanguardista, já que estou condicionado pelas metodologias que fui aprendendo, por exemplo, para como fazer uma pintura numa parede de pedra, e pelos instrumentos de que pudemos dispor para o fazer, e por isso o que cada vez mais me importa é perceber como com tão “pouco” foi possível criar tanto.
Deixando de parte a especulação sobre o sentido em consentir-se admitir a existência do ócio na pré-história, a pior parte da raça humana de hoje vai-se tornando cada vez mais exigente na adopção da “perfeição” como regra de frutificar na vida para viver no ócio, e para isso conjuga o saber que se foi incluindo na chamada inteligência artificial com a actividade robótica, esta uma segunda arma destruidora de emprego e de inovação. Dir-se-á que estão descobertas já todas as necessidades primárias para uma sobrevivência equalitária; acho que sim. O Homem, aprendeu a extrair da natureza terrestre o indispensável para viver, extrai das atmosferas fontes de energia com que nunca sonhou, mas as elites já enviam para o espaço meios de busca dos segredos do Universo que lhe possam ser úteis para a satisfação das suas infindáveis ambições de poder.
O que virá a seguir logo se verá, mas não deixa de ser possível comparar o que o Homem foi prosseguindo no estudo do átomo e o que dele conseguiu extrair em tão pouco espaço de tempo, com os milénios que foram precisos para que o Homem pré-histórico conseguisse extrair de um mesmo bloco de silex com cerca de um quilograma, utensilagem de corte que foi crescendo de uns “míseros” dez centímetros até entre seis e vinte metros, sendo legítimo explicar esta evolução como uma simples necessidade material e não a rentabilização de um bem que naquela época encontrados os filões não podiam ser considerados como raros. Explicando melhor, no paleolítico inferior, duas ou três ajustadas percursões num núcleo produziam um bico afiado com cerca de dez centímetros de gume útil, mas com mais actividade sobre as margens de um mesmo núcleo podiam lascar-se mais gumes em toda a àrea aberta que a mão não segurava, podendo atingir-se cerca de quarenta centímetros. Partindo para a desmontagem do núcleo de sílex, as comunidades mais antigas do paleolítico médio já conseguiam produzir vários triângulos com cerca de dois metros de gume, e no chamado magdalenien já uma percursão mais técnica, desmontaca um núcleo em dezenas de lâminas podendo atingir-se um área total de gumes utilizáveis até cerca de vinte metros. 

Para se estudar a arte primitiva ou para perceber como usar um utênsílio, é preciso saber ler as instruções; algumas estão num quadrado de papel, outras em “forma” de livro, e para aceder a outras é preciso um moderno “utênsílio” que permita aceder à maior fonte de informação instantânea. Resumo a triologia numa simples imagem, e voltarei um dia destes aos primórdios da Arte.

sexta-feira, junho 03, 2016

quinta-feira, junho 02, 2016

quarta-feira, junho 01, 2016