A peça do mês

Fragmento de ídolo oculado em mármore; recolha superficial no Povoado de Porto Torrão. Em depósito no Museu de Ferreira do Alentejo.

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXXXI

Na Academia, os relevos rodeiam-nos desde as colunatas aos gessos claros e aos bronzes escuros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXXX

Saltamos para o Museu seguinte, deixando para trás a luminosidade esquemática bicromática do Green-Red, e vamos ao encontro dos Académicos e dos ambientes reservados com a prevalência dos rostos bem iluminados em ambientes de fundos negros.

 

 

 

 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXXIX

Uma derradeira visão pela Colecção Guggenheim.

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXXVIII

Três olhares num pequeno espaço territorial,

 

 

 
 
 

Viaggio a Italia 2018 LXXXVII

Noturnos desordenados em São Marcos,

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXXVI

Sobem as cortinas, descem as pinturas pelos nossos olhares furtivos.

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXXV

Também me diverto com experiências em espirais tornadas alternativas à tripla acção da rotação mental da linha do horizonte, quando a imagem final salta para um palco de malabarismos de cor.

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXXIV

Viaggio a Italia 2018 LXXXIII

Lugares onde não se pode dar um passo, logo a seguir ao outro porque o olhar fica preso a um grande plano ou a um pequeno detalhe.

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXXII, Apple fala comigo

Diz-me meu Apple cor de rosa - não há pessoa mais feliz do que eu!

 

Viaggio a Italia 2018 LXXXI

A obra de Osvaldo Licini é perturbante, pela criavtividade e rebeldia, e deve ter sido um divertimento.

 

 

 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXX

A realidade, pode transformar-se num conceito substantivo com adjectivos escolhidos num dicionário, e quando acreditamos que a naturalidade que temos pela frente pode ser difícil de aceitar por terceiros, logo a guardamos enquadrada por linhas horizontais e pontos verticais. O resultado, é visto como uma imprecisão, ou impressão, e da realidade ao impressionismo vai meio pulo de um melro.

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXIX

Entre a contraluz e a Colecção as pedras e os seus símbolos quase invisíveis.

 

 

 

 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXVIII

Marco Polo, uma personagem indissociável de Veneza

 

 

 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXVII

Ainda a colecção

 

 

 

Picasso 1939

Viaggio a Italia 2018 LXXVI

Um dos dois guardiões da Colecção Guggenheim, da qual fazemos as memórias possíveis das imagens que mais nos tocaram.

 Max Ernest 1931

John Tunnard

Património

Numa Capital Secular, onde as ruas alternam o Património edificado sólido e os desígnios da involução demográfica.

 

 

 

 

 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXV

Viaggio a Italia 2018 LXXIV

Ainda Osvaldo Liciní

 

 

 

 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXIII

As regras de privacidade vêm-se alterando em vários domínios com os biliões de micro-câmaras que invadem espaços públicos e privados. Os direitos de imagem dos seres humanos parecem estar protegidos por lei, mas são cada vez mais questionados, em especial por razões de segurança colectiva. Sabendo-se que num qualquer espectáculo com cada vez mais câmaras, estas não cobrem apenas os actores mas também as emoções e até os comportamentos dos assistentes, vem-se criando a norma de que quem não quer ser “apanhado” deve avaliar o risco nas escolhas por onde se movimenta. Muitos de nós Ocidentais temos a noção de já estar mundialmente digitalizados, a pairar numa qualquer nuvem, nas imagens que qualquer turista faz sobre um plano alargado da sua caminhada em que nos cruzámos, tenha o olhar antes do disparo avaliado ou não os intervenientes no plano. Já na recente gala da atribuição dos óscares gerou-se um novo tipo de intrusão, bem ao contrário do furtuito anterior, isto é, uma modelo com permissão publicitária para pisar os espaços onde os repórteres recolhiam imagens dos participantes penetrou em pose no ângulo de incidência das câmaras fazendo parte de dezenas de imagens em que supostamente previam figurar apenas as “estrelas”.

Vão também já longe os tempos em que nos museus e galerias de exposições as imagens eram sistemáticamente proibidas, não apenas para protecção de direitos autorais mas também para rentabilizar as vendas de catálogos, publicações temáticas, postais etc. Esta abertura, não deve ser desperdiçada quando nos encontramos perante desafios à fidelidade dos registos na nossa memória, e ao gosto na partilha das emoções plásticas, tão semelhantes com as que nos proporciona uma bela paisagem.

Não foi portanto difícil nesta viagem registar para memória e partilhas futuras, alguns dos registos mais fortes que os percursos museológicos me provocaram, como foi o caso do encontro com Osvaldo Licini cuja mestria cromática e geométrica permite desconstruir o Mundo em poucos traços e poucas cores, complementando os resultados com enquadramentos únicos.  

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 LXXII

Luzes de uma ribalta.

 

Viaggio a Italia 2018 LXXI

Paredes com personalidade inconfundível.