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sábado, dezembro 31, 2016

A "peça" do mês



A peça do último mês do ano de 2016 é mais um “achado de ocasião”, desta vez sustentado por anos de nariz no chão, e por raciocínios lógicos abertos pela dedicação a uma região e ao conhecimento daí decorrente. A estrada Romana que ligou Pax Julia a Fines (Cidade ainda hoje por localizar) atravessava o Guadiana no ponto geológicamente mais favorável, isto é, onde a profundidade do Rio é menor no Verão. Antes da construção da ponte rodoferroviária de Serpa o atravessamento do Guadiana nos últimos dois séculos fazia-se através de uma barca, subsistindo na margem direita a casa do barqueiro bem como a argola de amarração bem incrustada numa rocha uns metros acima do chamado leito de cheia, portanto numa cota de alguma segurança para funcionar nas condições de caudal mais desfavorável.
Cerca dos anos 80, a observação ao troço bem conservado da estrada romana até à margem do Rio e a busca de alguns enquadramentos fotográficos, levou-nos até uma plataforma próxima, “um terraço”, onde em face das evidências à flor do solo frequentemente remexido pelos trabalhos agrícolas, admitimos a existência de um atelier de ar livre dos períodos da pedra lascada. Recolhemos então potenciais macroutensílios fabricados a partir de grandes seixos rolados de quartzito, e estávamos então no local onde milénios depois se atravessou o Rio, a vau no Verão e de Barca no inverno, e também próximos do conjunto de três moinhos conhecidos por, de Vale Beirão.
Em 2014, quando decidimos ir “procurar” pelos dois moinhos de Vale Beirão implantados na margem esquerda, guiados pelo Google Eart não nos esquecemos do terraço oposto na margem direita, e após a localização e visita daquelas edificações ficámos atentos ao solo de um olival junto ao caminho que os moleiros e seus clientes utilizaram, e no qual era evidente o contraste entre a terra lavrada após a limpeza das oliveiras, e alguns “objectos” líticos espalhados numa área de meio hectar. Entre os artefactos por ali abandonados, de incalculável valor arqueológico, encontramos o “chopper” cuja imagem é a “peça” deste mês, elaborado seguramente no paleolítico inferior.
Abel Viana terá sido o Arqueólogo quem maior impulso deu ao estudo das indústrias macrolíticas nas marges do Guadiana e do Ardila, seu afluente, e mais recentemente o acompanhamento arqueológico do reordenamento da rede viária afectada pela albufeira da Barragem de Pedrógão, gerou a relocalização de alguns sítios onde, no passado, havia sido detectada a presença de indústria macrolítica sobre seixos quartzíticos, e a “peça do mês” é semelhante à primeira imagem do longo artigo tradutor daqueles trabalhos, disponível em -
https://www.academia.edu/544008/As_Ind%C3%BAstrias_Macrol%C3%ADticas_das_Margens_do_Guadiana..

 

sexta-feira, dezembro 30, 2016

quinta-feira, dezembro 29, 2016

Minas de S.Domingos, as vagonetas

O escoamento do minério extraído das Minas de S. Domingos nos séculos passados era processado através do Guadiana, navegável entre o mar e o Pomarão. Para lá chegar foi construída uma linha de caminho de ferro arrancada pela Empresa concessionária quando abandonou a exploração, e hoje só podemos falar e mostrar detalhes.
 
 
 
 
 

 
 
 
 

 
 

quarta-feira, dezembro 28, 2016

Càstro da Cola, o passado e o presente

Não fora o Castro, não existira o conjunto ali edificado próximo, e nas construções rurais modernas ainda em pé a integração dos materiais mais nobres retirados das muralhas e das habitações são visíveis nas paredes, mas já na Ermida e na casa que pertenceu ao Ermitão os rebocos e a cal impedem provar que à sua construção corresponde a maior pilhagem patrimonial das ocupações pré-histórica e Islâmica. 
 
 
 
 
 

 

terça-feira, dezembro 27, 2016

Castro da Cola, o passado e o presente

O Castro da Cola, foi uma marco gravado numa região que com os trabalhos arqueológicos acabou por ser transformado num local de culto cristão com a construção de uma Ermida, que gerou romeiros e romarias.
E se os tempos e os homens destroem alguns testemunhos, neste caso as imagens publicadas por Abel Viana em 1961 podem decalcar-se das do presente.
 
 
 
 
 

 
No mesmo local, 2016
 
 
 
 

 
 

segunda-feira, dezembro 26, 2016

domingo, dezembro 25, 2016

A intimidade com as objectivas

NATAL
Um tempo para olhar o Mundo e nos olharmos a todos de uma forma diferente, mas simples e comum.

 

sábado, dezembro 24, 2016

A intimidade com as objectivas

Horizontes de luz em vésperas de Natal.

 

sexta-feira, dezembro 23, 2016

A imtimidade com as objectivas

O Presente du Musée du Luxembourg, e o passante distante e datado no tempo por um Pintor imortal.

 
 
 
 

 
 
 
 

 

quinta-feira, dezembro 22, 2016

quarta-feira, dezembro 21, 2016

terça-feira, dezembro 20, 2016

segunda-feira, dezembro 19, 2016

sábado, dezembro 17, 2016

sexta-feira, dezembro 16, 2016

A intimidade com as objectivas

Património em mutação,

 

quinta-feira, dezembro 15, 2016

A intimidade com as objectivas

O Património artístico de um País e um Século à vista de toda a gentes.

 

quarta-feira, dezembro 14, 2016

A intimidade com as objectivas

Ver o as ruas da Cidade do Porto, ao espelho.


 

terça-feira, dezembro 13, 2016

segunda-feira, dezembro 12, 2016

Porto, imagens de rua

Arte urbana,

 
 
 

 

domingo, dezembro 11, 2016

sábado, dezembro 10, 2016

Paris, imagens de Metro

Mostrar o Museu que o Mundo dos vivos não visitou.

 

sexta-feira, dezembro 09, 2016

Porto, imagens de rua

O Porto modernizando-se, até nos tapumes em tela que antecipam a imagem do prédio.

 

quinta-feira, dezembro 08, 2016

Antequera, imagens de rua


Átrio de entrada,  
 
 
 
 



quarta-feira, dezembro 07, 2016

terça-feira, dezembro 06, 2016

segunda-feira, dezembro 05, 2016

Porto, imagens de rua

A antecipação popular às modernices mediáticas.

 

domingo, dezembro 04, 2016

Porto, imagens de rua


As margens do Douro, entregues aos turistas.

 

sábado, dezembro 03, 2016

Porto, imagens de rua

Após um encontro imediato em Serralves do nonagésimo grau, alguém a quem não lhe franquearam os portões dos Jardins, encontrou na zona mais pitoresca da Cidade as paredes para expor a sua Arte.
Em Serralves, as paredes brancas, estão bolorentas da humidade da não arte.
 
 
 
 
 

 
 
 

 
 
 

 

sexta-feira, dezembro 02, 2016

Málaga, imagens de rua

Uma rua em movimento!...

 
 
 

 

quinta-feira, dezembro 01, 2016