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domingo, julho 28, 2013

Igreja de Santo Amaro - Beja

 


Rebobinar a Lente, e pedir perdão pela conclusão precipitada de uma porta que o destino condutor dos horários sempre quis que encontrasse fechada, ao mesmo tempo que a humilde placa de acrílico se confundia ao longe com o cenário de fundo das portadas em madeira!





 
 
Afinal, neste recanto da Cidade, está instalada a colecção visigótica do Museu Regional de Beja, que segundo o mesmo, “constitui o núcleo de peças desta época mais importante do país, tendo motivado para Beja a designação de Capital da Arte Visigótica em Portugal”
 
 




 


 

quarta-feira, julho 24, 2013

Imagens de rua

Igrejas com personalidade própria perdidas no meio do Alentejo profundo.

 

terça-feira, julho 23, 2013

segunda-feira, julho 22, 2013

A intimidade com as objectivas


Recuperar o vazio dos silêncios abafados pelo ruído do vento assoprando as palhas das ceifas.
 

domingo, julho 21, 2013

O Cromeleque de Portela de Mogos – II




Portela de Mogos, é um sítio que, passado pouco tempo de lá termos estado, logo nos provoca um conjunto muito alargado de estímulos que conduzem a, interrogações sobre a sucessão de mistérios que decorrem da sua tão prolongada utilização milenar, reflexões sobre a soberania da natureza sobre o Homem, mas também um indesejável e directo contraditório entre o Poder de algumas “soberanias” humanoides exercido contra alguns legados inigualáveis.

Não é possível aceitar nos tempos actuais que um Monumento classificado como património Nacional se conserve prisioneiro de uma visão, no mínimo medieval, embora se entenda que a importância que terá tido como marco territorial tenha gerado disputas que concluíram em tempo para nós desconhecido pela sua integração maioritária numa das três parcelas de montado que irradiam daquele ponto central, e também se percebe que essa repartição tenha sido desequilibrada pelo desconhecimento que nessa ou noutras ocasiões havia sobre a importância e amplitude do Monumento, e tenha também originado algumas destruições irreparáveis. Temos portanto um Monumento “ainda” visitável, mas em que pequenas partes dele estão “guardadas” em dois outros territórios. O que parece indiscutível, é a necessidade de uma restruturação dos limites das três propriedades de forma a isolar todo o conjunto Monumental num único espaço de domínio público através da sua dação, graciosa ou não, e avaliarem-se a seguir as vantagens da continuação do seu acesso “condicionado”.
 
 
 
 





 
 
 
 


Os valores da hierarquização social, parecem perder-se de vista no tempo, com a constatação por vezes de sinais claros no mobiliário funerário em milénios muito distantes, e talvez que também por causa desse enraizamento tão distante nunca desaparecerão da superfície da nossa sociedade, mas a sua elevação permanente a valores supremos do exercício da posse devia ser objecto de discussão aprofundada pelos Povos Europeus, para poder produzir-se uma nova carta de Direitos e Deveres Patrimoniais que abranja Monumentos “perdidos” em propriedade privada e que regule as responsabilidades dos seus proprietários para com a História das Sociedades.

Infelizmente, por razões bem diferentes do direito ao acesso a Bens Públicos Classificados como Nacionais, mas que o deverão até vir a ser reordenados como da Humanidade, também todos estes constrangimentos podem ser integrados na óptica “egoísta” daqueles que tudo fazem pela conservação e divulgação do Património, gerando sentimentos contraditórios quando confrontados com a invasão dos bárbaros modernos que mutilam e desrespeitam o que devia sobreviver envolvido em conceitos sacralizados. Todos já ouvimos falar da atracção metafísica que um sítio com Stonehenge exerce sobre multidões de “adoradores” dos mistérios do passado e da sua presumível relação mágico-astral, e sabemos que Portela de Mogos também não pode fugir à regra ainda que numa comparada e diminuta escala, e assusta-nos que alguma imprevidência de quem vai até ali passar uma noite fria para viver o fascínio do nascer do sol naqueles ambientes únicos, possa fazer alastrar um incêndio que agrave a reconhecida incompatibilidade entre os poderes públicos que tentam poder vir a gerir aquele património e o principal proprietário dos terrenos ocupados pelos Monumentos.

 




 
 
Concluídas as breves reflexões sobre os desequilíbrios soberanos, ficam agora pendentes os resultados do aprofundamento sobre a estrutura monumental e a sua integração regional.

 
   
 
 

sábado, julho 20, 2013

O Cromeleque de Portela de Mogos - I




O Cromeleque de Portela de Mogos situa-se numa propriedade privada, e a sua visita só foi possível depois de ter recorrido à ajuda informativa do Arqueólogo Dr. António Carlos Silva da Delegação Regional da Cultura de Évora, que me indicou o local exacto da estreita “porta aramada” situada na cerca de arame farpado de uma das três Herdades que o “envolvem”, através da qual se acede a um caminho de pé posto que em menos de dois minutos nos conduz até à espantosa visão aqui documentada. Na estrada Nacional, existem dois recortes nas bermas, um em cada sentido, onde é possível parquear com inteira segurança.
 
 




Depois de uma visita ao “Vale Maria do Meio”, é imprescindível encontrar espaço para procurar Portela de Mogos, por ali tão perto num raio de cerca de um quilómetro e meio, e admissível aceitar uma relação mágico-funcional entre os dois conjuntos Monumentais. Se nos resumirmos a reflectir sobre experiências sensoriais, o mais exacto é concluir que os dois cromeleques terão um enorme e valioso contexto em comum, mas produzem balanços com resultados muito diferentes, talvez porque os horizontes de que hoje disfrutamos apesar de tão próximos e de estarem inseridos na mesma malha arborícola são muitíssimo distintos, qualquer que seja o ângulo de progresso no nosso contacto; Vale Maria do Meio, é um espaço aberto e quase despovoado no seu interior, enquanto em Portela de Mogos o montado serve de guarda-joias ao alinhamento dos meníres.

Depois que nos encontramos no “interior” dos espaços ocupados pelo Cromeleque, é difícil explicar a envolvência que o mesmo exerce sobre nós, e se o Monumento, ou conjunto de Monumentos, e de nada importa esta diferenciação, não for visto sob uma perspectiva “arqueológica”, mais difícil se torna a libertação do seu poder tectónico, e dos compromissos gerados pela diversidade de visões provocadas por alterações na sua iluminação natural. Nesta primeira visita, que agora partilhamos, os primeiros olhares sucederam-se debaixo de um céu de Julho completamente fechado por nuvens espessas e os das despedidas puderam apreciar alguns outros planos sob estreitas frestas de raios solares, quase todos indirectos porque formados sob as copas do azinhal.
 
 





Escolhi para "início de conversa" um texto resumo em Inglês, da autoria do Arqueólogo que dirigiu em Portela de Mogos os trabalhos arqueológicos responsáveis pela oferta ao Mundo da possibilidade de apreciação do sítio.


This megalithic monument was identified in 1996 by H.Leonor Pina. Recent excavations confirm that we are dealing with an enclosure of elliptical plan, with his major axis in an east-west alignment, comprising 40 menhirs, and measuring 15m x 12m.

Within the enclosure can be detected a line formed by five monoliths which marks the north-south axis; on of them is central and have larger dimensions. On the eastern side, there are six menhirs former an alignment. The menhirs, carved from granodiorite and, in general roughly shaped, present a varied morphology, some having been decorated with motifs, engraved or in relief, namely circles, wavy lines, cup-marks and crozier shapes. Others were leveled during the Late Neolithic period, fixed in a stellar form, and decorated with anthropomorphized compositions in relief, were a face and a half-moon collar can be discerned.

The architecture of this monument as much as the typology and decoration of the menihrs, and also the artifacts exhumed, indicate that it was built and used during the Middle and Late Neolithic periods (5th and 4th millennia BC). However, it would have been used, still with purposes of magico-religious nature, in the middle of the 2nd millennium, as the number of carenated vessels found there testifies, perhaps following a period of abandonment, or of very sporadic use, during the Chalcolithic.

Mário Varela Gomes, 1997
   





 







 






sexta-feira, julho 19, 2013

A intimidade com as objectivas

As doces paisagens que envolvem os Cromeleques de Évora e que vos esperam quando se decidirem a passar por lá para os apreciar.

 

quinta-feira, julho 18, 2013

Imagens de rua

´Recortes de Património


 

quarta-feira, julho 17, 2013

A intimidade com as objectivas

Popas e proas batidas pelo Sol.





 

terça-feira, julho 16, 2013

Imagens de rua


Patrimónios quase perdidos.

 

segunda-feira, julho 15, 2013

Imagens de rua

Uma Cidade cheia de páginas de história espalhada pelas ruas do Centro Histórico, para serem lidas à moda de cada de um.

 

domingo, julho 14, 2013

A intimidade com as objectivas

O Antiqvarivm de Sevilha e o poder das telhas vidradas de inspiração árabe.





 

sábado, julho 13, 2013

Imagens de rua

A cal branca do Alentejo profundo, afasta o perigo das esquinas do Alentejo dourado erguidas sobre basalto bicolor.

 

sexta-feira, julho 12, 2013

A intimidade com as objectivas

A luz do fim do dia, projecta a Capela de S. Sebastião para o interior da Biblioteca Álvaro de Campos, acomodando as suas curvas por entre as rimas rectilíneas do Poeta.
 

quinta-feira, julho 11, 2013

A intimidade com as objectivas

Na Rua dos Mártires da primeira República, as paredes acomodam-se aos tempos de uma Républica III



 

quarta-feira, julho 10, 2013

Imagens de rua

No encontro de muitas esquinas, um feixe de opiniões reforça a sua diversidade. 

 

terça-feira, julho 09, 2013

A intimidade com as objectivas

Espreitar e tentar entender as arquitecturas do Antiqvarivm de Sevilha.

 

segunda-feira, julho 08, 2013

Cromeleque de Vale Maria do Meio

A intimidade com as objectivas

 

domingo, julho 07, 2013

Dias 7 e 8 de Julho, dias de Festa



Poema das coisas

Amo o espaço e o lugar, e as coisas que não falam.
O estar ali, o ser de certo modo,
o saber-se como é, onde é que está, e como,
o aguardar sem pressa, e atender-nos
da forma necessária.

Serenas em si mesmas, sempre iguais a si próprias,
esperam as coisas que o desespero as busque.

Abre-se a porta e o próprio ar nos fala.
As cortinas de rede, exactamente aquelas,
a cadeira onde a memória está sentada,
a mesa, o copo, a chávena, o relógio,
o móvel onde alguém permanece encostado
sem volume e sem tempo,
nós próprios, quando os olhos indignados
nas pálpebras se encobrem.

Põe-se a pedra na mão, a pedra pesa,
pesa connosco, forma um corpo inteiro.
Fecha-se a mão e a mão toma-lhe a forma,
conhece a pedra, entende-lhe o feitio,
sente-a macia ou áspera, e sabe em que lugares.
Abre-se a mão, e a mesma pedra avulta.

Se fosse o amor dos homens
quando se abrisse a mão já lá não estava.

António Gedeão, Poemas Póstumos
 

sábado, julho 06, 2013

CROMELEQUE DE VALE MARIA DO MEIO - Viver ali por uns instantes.



Para um encontro com o Cromeleque de Vale Maria do Meio, deixa-se a Estrada Nacional, e percorre-se cerca de 1,5 km através de um caminho em péssimas condições para uma viatura urbana, marginado por cercas de arame farpado, que também rodeiam o Monumento a uma curta distancia dos menires, o que condiciona não só a observação da sua integração na paisagem mas reduz também os “percursos” fotográficos que sempre desejamos experimentar, resultando assim uma limitação nas escolhas da ilustração dos relatos sobre o impacto com que todo o contexto nos atinge. 

A partir do momento em que, intrusivamente, passamos a fazer parte da mais minúscula parcela do poliedro atmosférico delimitado por cada um dos monumentos que hoje definem um cromeleque, a dimensão da nossa presença fica prisioneira de um exercício de avaliação na escala dos tempos desconhecidos e que ainda estão submersos e perdidos na imensidão das transformações que conduziram aos horizontes que agora a rotação do nosso olhar vai a pouco e pouco anotando. Saborear o olhar sobre os mistérios do Megalitismo semimudo, reflectir sobre a negação à redescoberta dos horizontes do passado, e participar na luta pela renovação do romance com o brilho do presente, é como empurrar uma porta de cristal e sem necessidade de pedir licença, entrar na segunda dimensão do exercício da medição das perspectivas tridimensionais que praticamos instintivamente. Mas, desde logo as condições particulares do temperamento da luminosidade de cada momento nos apresentam outros desafios para a apreensão e compreensão de todos os elementos em presença, sejam eles pétreos ou vegetais e com maior ou menor visibilidade dimensional e portanto mais ou menos acessíveis, ao mesmo tempo que reconhecemos estar limitados no tempo necessário para poder aspirar a fazer parte do palco onde se podem encenar os discursos sobre o silêncio que determina o direito a avançar pelo presente do passado. Com a nossa presença neste ambiente, não passamos a fazer parte de nenhum cenário do passado, pois este só em parte existe na medida em que algum dos símbolos que nos rodeiam pudesse estar ainda na sua posição original, e como a astro-dependência parece poder fazer parte da razão de ser da geometrias da posição relativa dos menires, a interferência de algum arvoredo na linguagem da presença dos raios solares nos momentos mais determinantes da sua relação com a Terra, acaba por transformar a vontade em racionalizar numa conformação com a realidade que nos é oferecida. 

Para além da descrição circunstancial, da explicação física, a confissão individual do impacto de um Monumento milenar nas nossas arritmias contraria qualquer transação redutora de um momento, e a conclusão racional é sempre de que importa formular novas interrogações depois da apreensão de tudo o que já está escrito sobre um arqueo-sítio como este, na certeza de que ficaram sem registo inúmeras confissões de quem reagiu para além do imediatismo. A ruralidade do espaço ocupado pelo monumento decorrente da actividade agrícola circundante, determinou uma construção geo-plástica que exige agora a exploração de visões horizontais em diversos planos que se conformem com a especulação sobre a altura média dos cones de luz condutores dos criadores do recinto, que o desenharam de acordo com a interpretação de uma escala complexa, que não conhecemos, e depois o fruíram como parte das regras do seu quotidiano, regras essas para sempre totalmente inacessíveis.

Da mesma forma que se desconhece parte do contexto megalítico, mais abstracto e arriscado ainda se torna falar sobre a composição dos silêncios no diálogo estabelecido entre os agitadores dos horizontes envolventes dos grandes blocos pétreos, que ganharam as batalhas pela forma de os sustentar erectos até que as desavenças os começaram a inclinar.  

Se quem sabe, elaborou uma frase lapidar, “Muitas Antas, pouca gente?”, que encerra a dimensão das dúvidas sobre uma parcela importante do fenómeno Megalítico, o meu contributo especulativo tenta não se afastar dos domínios da racionalidade, obriga-se à parcimónia em ses e porquês, com uma neutralidade no sentido ácido do termo, mas empenhado nos esforços para replicar todos os “absurdos” sensoriais.

É legítimo admitir que algumas das composições geométricas próximas da forma como os astros principais se revelavam, devem ter rugido perante a indiferença dos tempos em que passaram a servir apenas como referência a caçadores e a caminhantes para quem a abstracção da decomposição nas paisagens requeria um auxílio complementar à cartografia das estrelas. Os milénios, patinaram a paisagem, mas o elemento mais sólido e estável, embora inquieto, permaneceu para hoje nos desassossegar perante a sua eventual estrutura fálica, ou as curvas de ventres imaginários embora sem os movimentos naturais ritmados ao compasso dos estímulos do prazer ou da procriação. E os monólitos ficam agora animados com o olhar atento aos bailados interrogativos em seu redor, ou quando as nuvens e o vento lhes alteram os perfis no horizonte visível. Algumas opiniões publicadas, apontam para que os monólitos tenham sido escolhidos, extraídos em bruto, e transportados até locais préviamente escolhidos, e não sofreram afeiçoamentos no sentido formal do termo, e assim as sua virtudes fálicas serão decorrentes do acaso da sua geo-formação ou da sua exposição aos fenómenos simples de uma prolongada erosão que não “ouviu” sequer falar de chuvas ácidas. Também nada nos garante se a atitude dos criadores do cromeleque, aparentemente arquitectural, não pode ter tido também complementarmente um pensamento cromático, de uma vanguarda artística que “sucedeu” ao grafismo pictórico das representações nas paredes das cavernas. Se a partir do neolítico final e do calcolítico, julgo que podemos falar de correntes estéticas evolutivas, como por exemplo os engobes cerâmicos, as decorações incisas, impressas e até os relevos, que são alguns dos novos processos criativos em que nos é possível reconhecer e estudar a estilística, as relações de escala entre os grandes monólitos com decorações estilizadas, de admissível identidade mágico-religiosa, e os símbolos similares até hoje encontrados traduzidos em artefactos compósitos de mobiliários funerários são afinal factores de aproximação entre as inspirações dos seus distantes criadores. Seja qual tenha sido a motivação, a um conjunto de pelo menos uma meia dúzia de menires teria de corresponder sempre um “alinhamento” por mais irregular que ele se viesse a tornar, e por isso na dúvida se eles eram de alguma forma complementados com estruturas de união física, a nossa observação tende para realizar a interpretação geométrica do conjunto que agora se nos apresenta, embora com uma visão limitada ao plano em que nos colocarmos e que nos conduz sempre à “lógica” de um raciocínio sobre alinhamentos, e este do Vale Maria do Meio, na sua actualidade é credor da intervenção arqueológica que o requalificou, aprofundando as condições que nos permitem reagir também ao exercício da compreensão da dimensão dos enormes esforços feitos pela “tanta gente” mobilizada para o transporte dos blocos desde as suas jazidas até ao espaço escolhido para a edificação do conjunto, decerto que com um místico critério.  

Até agora, só foi reconhecido que indiscutívelmente nos menires "10 e 18" há gravuras, e mesmo assim de difícil visualização diurna, mas talvez que através de uma paciente e prolongada observação ainda seja possível decifrar algum conteúdo intrínseco de cada elemento indescortinado, quem sabe se o seu “sexo”, pois que aos estudiosos do Megalitismo não agrada resumir estes complexos a residências de atitudes meramente contemplativas, mas sim a conjuntos “bibliotecários” onde interagiram ideias humanas sobre a planificação do Universo transpostas para várias superfícies, como são as relações entre as representações lunares espalmadas sobre os menires abraçando a Terra.  
 
 
 
Como a interpretação geométrica do conjunto ao nível do terreno é uma tarefa impossível, a tradução da sua visão através de imagens horizontais não passou de um exercício ao redor do meu prazer pela fotografia, com relevo para o realce dos detalhes, e pela pesquisa de enquadramentos identitários, pelo que é obrigatório recorrer a uma planificação do sítio para explicar todo o sortilégio de “Vale Maria do Meio”, e concluir o registo dos breves instantes ali por nós vividos.
 

sexta-feira, julho 05, 2013

Imagens da beira do mar

A bandeira verde da boia de uma rede do Anjo do Mar não resistiu aos últimos levantes, que nos aqueceram a água, e amarou hoje no areal.

 

quinta-feira, julho 04, 2013

A intimidade com as objectivas

Música a duas côres.

 

quarta-feira, julho 03, 2013

terça-feira, julho 02, 2013

A intimidade com as objectivas

Rodear Mértola, e perscrutar as suas encostas defensivas.

 

segunda-feira, julho 01, 2013

A intimidade com as objectivas




Nas cabanas dos pescadores, convivem apetrechos tão diversos que, entre a leveza das boias e a solidez das argolas rústicas que o improviso da modéstia constrói não há ponto de equilíbrio.