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sexta-feira, julho 31, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 3

Os operadores turísticos não (con)vencem com a virtualidade de cedo erguer, aproveitar a luz dos dias grandes e apreciar o começo do dia, e portanto o comboio espreita ao longe o alvorecer de Santa Luzia, e aguarda pelas filas de retardatários que se dirigirão à praia,
 
 

quinta-feira, julho 30, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 2

Acordando a Ria Formosa.

  


 

quarta-feira, julho 29, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 1


O Sotavento Algarvio, com a Ria Formosa “protegendo” o equilíbrio paisagístico da avidez imobiliária, tem para oferecer no verão horas e percursos especiais, graduando cada escolha à medida do gosto de cada um. Ontem, saí de casa de madrugada para espiolhar o nascer do sol no meridiano entre as seis e as sete, e a primeira imagem apetecível foi de Santa Luzia vista da ponte do Barril.


 

terça-feira, julho 28, 2015

segunda-feira, julho 27, 2015

A intimidade com as objectivas

Cromeleque dos Almendres,

 

domingo, julho 26, 2015

Imagens de rua

Alentejo, terras de portas com alma.


 

sábado, julho 25, 2015

Sombras de verão

A sombra do neto que cresce até apanhar a do Avô,



 
A sombra que não apaga a transparência das águas mais límpidas do Algarve.
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, julho 24, 2015

Dia 24 de Julho, dia Nacional da Arqueologia

Neste considerado como um Dia Nacional, a Arqueologia, bem precisa de um enorme chapéu que a proteja da indiferença, da inveja e do economicismo.



Salvar património da ponta dos arados foi, é e será uma quota parte da nossa missão terrena.




S.Brás3, Serpa

 

quinta-feira, julho 23, 2015

O Signo do Leão

Não ligo a signos e horóscopos, mas seja como for hoje "começa" no calendário o período em que cai a minha data de nascimento.


 

quarta-feira, julho 22, 2015

A intimidade com as objectivas

Relembrar é vital para combater a evasão sensorial.

 
 
 
 

 

terça-feira, julho 21, 2015

A intimidade com as objectivas

A Lisboa, da luz brilhante e das sombras loiras, transmutada em esplanadas e quiosques.

 

segunda-feira, julho 20, 2015

Serpa, Igreja de Santa Maria


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domingo, julho 19, 2015

A primeira aula


Vão já bem longe duas semanas do outono de 2014, silenciadas, porque encobertas pelo ruído de tanta noite passada. As diversas responsabilidades pela vida fizeram-nos  pensar na possibilidade de fazermos a nossa pesquisa anual, e habitual, pelos torrões de S.Brás3, pois já sabíamos então que a folha de sequeiro intensivo tinha sido gradada, e depois disso já tinha caído alguma chuva que decerto tinha começado a “lavar” os poucos cacos que ainda vão conseguindo acimar por lá, sobrevivendo à agressão agrícola e atmosférica, e actuando em primeira linha no sucesso escritural de microns da nossa história sobre a pré-história naquele lugar. Em cada uma das duas etapas, atravessar os olivais centenários, errar uma hora e meia sobre os torrões, almoços de cozido de grão, e migas, em Serpa na Tasca do Engrola, comprar umas queijadas de requeijão, regressar a casa ao pôr do sol pela rota de Paymogo, recolher tudo o que a vista alcançou e aguardar pela ocasião ideal para partilhar as imagens; que os sentimentos vividos não são digitalmente transmissíveis. 

 
 
 
 

A extremidade distal ainda afiada de uma enxó em anfibolito quebrada no passado.
 
 
 
 

A extremidade de uma placa de barro ( peso de tear ).
 
 
 
 

 
 Um pequeno artefacto lítico, talvez votivo. 




A “rota de Paymogo”, mais ou menos paralela à fronteira entre Portugal e a Espanha, é o percurso mais seguro e cómodo para vir de Serpa até ao Sotavento Algarvio, pois embora tenha algumas curvas, mas muito largas, o tapete de alcatrão é impecável, e ainda se percorrem cerca de cinquenta quilómetros de rectas, desembocando-se na autopista que liga Sevilha à ponte sobre o Guadiana a quase 8km do tabuleiro que galga sobre o rio para unir a Ibéria. 

Há quem vá “conhecer” e fotografar o Mundo no Amazonas, na Patagónia, no Ártico, nas estepes da Ásia, e mesmo onde mais ninguém voltará, como faz Sebastião Salgado, mas nunca ninguém Conhecerá o Mundo nem mesmo com os pps das correntes das mensagens entre Amigos e desconhecidos. Sem falsas modéstias, depois de anos e anos sobre torrões molhados ou palhas secas, conhecemos mesmo uma parte de “S.Brás”, o à parte que o Mundo nos deixou perceber, afinal aquilo que o complexo arqueológico tem de sucessivamente revolto e exposto, ou noutro registo, o cheiro das amostras das poeiras que saem das tocas dos coelhos e enroupam o que ficou da ocupação humana de cinco milénios atrás.

Em cerca de meio século de tangência com a arqueologia, centrada na margem esquerda do Guadiana, vimos alteraram-se, paisagens, proprietários, metodologias de cultivo e calibres do grão das poeiras terrosas, vimos nascer cercas de arame farpado e modernos sistemas de rega, foram nascendo as duas gerações dos que ficarão com os meus slides, desenhos, livros, alguns cacos, que também herdarão algumas ilusões, e como os mais novos já têm capacidade para inaugurar uma competência que a escola não transmite, fomos a S.Brás, para poder dar a primeira aula de “arqueologia de superfície” a três das “minhas” crianças, as que as leis me permitem transportar no banco de trás do carro.
Depois de uma tomatada no Engrola, agora que o calôr afasta as migas, uma paragem de curtos minutos a meio de uma viagem de férias, para entre os 45º de braseiro sobre um campo de girassol, ensaiarmos a curtíssima introdução à descoberta do que pode fazer a relação estabelecida entre os olhares e a terra onde poisamos suavemente os pés. Cada um no seu rego, sem perturbar os pés de girassol que vão ficando cada dia mais torrados com as cabeças caindo-lhes envergonhadas, um pequeno saco na mão e olhos bem abertos para o chão, cincoenta passos para lá, mais cincoenta passos de volta pela fileira ao lado, para que chegados a casa se emocionarem com o “valor” da sua recolha.
Liberdade total; apenas ouve um conselho prévio – “apanhem o que vos parecer que não faz parte da natureza, e pode ter estado na mão do Homem”. 

 
 
 
 

 
 
 
 
 



 
 
 
 
 



Os três resultados! Três bordos de pratos almendrados, vários cacos indertemináveis, a extremidade de um crescente, fragmento de uma enxó, restos de ossos, e seixos com concreções calcárias. Para primeira e curta vez, foi muito “positivo”. Se já os progenitores seguiram outros caminhos, e tal como vemos o Mundo, esta experiência ficará nas memórias longínquas da infância com a cumplicidade deste registo e das suas imagens, mas poderá sinalizar caminhos para futuros projectos de investigação noutras ciências.




sábado, julho 18, 2015

sexta-feira, julho 17, 2015

Serpa, B&W

As sombras que quase falam.


 

quinta-feira, julho 16, 2015

A intimidade com as cores das objectivas

Encontrar outras cores nas espigas de milho dos regadios de S.Brás.

 

quarta-feira, julho 15, 2015

terça-feira, julho 14, 2015

segunda-feira, julho 13, 2015

domingo, julho 12, 2015

Setúbal, Imagens de rua

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 


quinta-feira, julho 09, 2015

A intimidade com as objectivas

Julho, mês das ceifas, rebolar no restolho até ao encontro dos cacos escondidos por debaixo das palhas.
 
 
 

domingo, julho 05, 2015

A intimidade com as objectivas

Verão, tempo de borboletas

 

sábado, julho 04, 2015

SanLucar del Guadiana

Espanha ali tão perto

 

sexta-feira, julho 03, 2015

Os Montes da Serra de Tavira, Passeio de interpretação do Território e dos saberes

Nas serras do Algarve, com ocupação para subsistência, o aproveitamento das "matérias primas" é marca fundamental nas imagens que podemos registar agora. As portas com complexa estrutura de madeira, ou o aproveitamento espalmado de um bidão de gasóleo.
 
 
 
 
 
 
 

 

 

quinta-feira, julho 02, 2015

Évora

Praça do Giraldo, fim de tarde de Verão

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quarta-feira, julho 01, 2015

Évora, e a herança Romana

Paredes de ontem e de amanhã.

 
 
 
 
 

 

Riscos