Viaggio a Italia 2018 XXXV

A Peça do mês

 

 

Betilo descoberto nos Perdigoes. Trata-se de um escultura em pedra interpretada como sendo sagrada, eventualmente representando uma divindade.

Foi recolhido no interior de uma fossa utilizada como espaço de deposição de restos humanos cremados.

A maioria destas peças é de mármore, matéria-prima que estudos arqueológicos sugerem ter origem a cerca de 30 ou 40km a norte dos Perdigões, na região d...e Borba e Vila Viçosa.

De cariz antropomórfico esquemático, apresenta uma decoração incluindo olhos radiais, sobrancelhas, tatuagens faciais e, nas costas, o cabelo em ziguezague.
É datado de meados do terceiro milénio AC.

Saber mais: http://perdigoesmuseum.blogspot.com/2018/11/0007-carving-marble.html Ver Mais

Viaggio a Italia 2018 XXXIV

Viaggio a Italia 2018 XXXIII

Viaggio a Italia 2018 XXXII

Viaggio a Italia 2018 XXXI

O choque com os hábitos desconhecidos – Uma cidade onde não há dois números de polícia iguais, nem pares de um lado e ímpares do outro. Um sequência numérica onde quem tenha tempo, sorte e esteja para aí virado pode procurar a porta com o ano em que nasceu!

 

 

Viaggio a Italia 2018, Venecia, Il potere dell'immagine II

Nesta exposição, com uma centena de actores, para além das “representações tridimensionais do corpo humano”, há vários grupos de representações esquemáticas cada um restrito a pequenos espaços isolados no interior do grande espaço que se estende da Península Ibérica até ao Cáucaso.

As 5 representações expostas atribuídas à Península Ibérica, eram provenientes de uma parte bem limitada desse grande espaço, que devemos restringir a cerca de um terço; uma área rectangular com apoios na península de Lisboa e no Sueste da Andaluzia, cobrindo parte do  Alto Alentejo e a respectiva raia na Estremadura Espanhola, todo o Baixo Alentejo e o Algarve.

 

Viaggio a Italia 2018, Venecia, Il potere dell'immagine I

Voltamos hoje à exposição incómoda para um conhecedor dos IV e III milénios no território hoje delimitado como Portugal.

A Europa dos finais do Neolítico claro que não tinha fronteiras, e muito menos sequer comunidades separadas por linhas próximas das administrativas que hoje conhecemos e por isso os index definem-se através dos grandes espaços mais comuns, como é o caso da Ibéria.

Ignoremos o conceito de “corpo humano” proposto no folheto entregue à entrada, e antes de me centrar nas particularidades das representações atribuídas à Peninsula Ibérica na exposição e no catálogo, abordarei o título principal – Idoli, ou Ídolos – porque ele corresponde à “pregunta de um milhão de dólares”.

Ao atribuir-se um Título a um artefacto ideotécnico, fica nele encerrada, e confessada, a impossibilidade de fazermos uma interpretação do caminho ideológico percorrido desde a elaboração de cada representação, despida dos conceitos actuais, e o convencimento de que os seus criadores os consideravam poderem ser objecto de inclusão num ambiente pretensamente protegido de futuras violações, e por isso eterno, e esta “eternidade” remete-nos para uma reflexão sobre os papeis desempenhados pelas alterações ocorridas até hoje em cada monumento funerário. Monumento funerário, porque a morada dos mortos na antiguidade era precedida de um longo e elaborado processo construtivo, que para além do objecto de lugar de culto ambicionava figurar na paisagem como um marcador eterno.

Numa ou mais fases, as primeiras violações de um monumento funerário ou foram verdadeiros saques prepretados por ocupantes territoriais, ou assentaram em princípios e metedologias formais de investigação arqueológica, na certeza porém de que escavar é sempre destruir contextos, embora aliviando a consciência com a inexistência de milages conducentes à intrepretação fidedigna àcerca de como se processaram e enquadraram os ritos em todas as etapas de imolação.

Os mobiliários funerários que chegaram até nós in sitú, podem gerar exercícios de aproximação progressiva a uma intrepretação próxima da verdade do seu contexto, sempre com a contaminação das vivências e dos conhecimentos do Homem actual, e por isso a relação entre um “objecto” e os restos de uma inumação lado a lado tendem para a atribuição sobrenatural dessa deposição intencional, e o Ídolo acaba por nascer como uma entidade, e identidade insolúvel, muito fortalecida nas representações mais esquemáticas.

 

 

Viaggio a Italia 2018 XXX

Viaggio a Italia 2018 XXIX

Há lugares mágicos onde se voa tão alto numa passadeira transparente de cortar a respiração que até os enquadramentos impossíveis brilham em páginas de papel reciclado, e que arriscamos mostrar num qualquer rectângulo de micropartículas.

 

 

Viaggio a Italia 2018 XXVIII Ver a realidade do Mundo novo através de uma janela medieva na Academia III

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 XXVII Ver a realidade do Mundo novo através de uma janela medieva na Academia II

Viaggio a Italia 2018 XXVI Ver a realidade do Mundo novo através de uma janela medieva na Academia I

 

 

 

Zafra e a Arqueologia do Sudoeste

 

 

 

Zafra e a Arqueologia do Sudoeste

 

 

 

 

 

 

Zafra e a Arqueologia do Sudoeste

 

 

 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 XXV

Venecia, imagens de rua,

 

Viaggio a Italia 2018 XXIV

Venecia, olhares pelas ruas, com o vidro sempre presente,

 

Dia 14 de Novembro dia de Festa

O Poder das Imagens versus o Poder da criatividade.

 

Viaggio a Italia 2018 XXIII

Venecia, olhar as ruas, que nos lançam olhares profundos,

 

Viaggio a Italia 2018 XXII

A identidade diferenciadora de um País com um proeminente reinado de design exprime-se até nos detalhes do conjunto palamentar onde nos servem um café no Palazzo Venier dei Leoni.

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 XXI

Propaganda grátis à parte para os bilhetes pré-comprados, esta é a forma de alargar os minutos de cada dia e provocar desencontros com as filas de gente que se estendem à porta dos lugares mais pretendidos para as visitas imperdíveis.

 

 

Felizmente que desta vez já podíamos escolher os cantinhos menos procurados, e a nossa regra de pelo menos dois Museus por dia foi prosseguida e sempre com resultados( in)esperados difíceis logo de avaliar, mas que ao cair da noite ainda enchem as páginas vazias dos cadernos de apontamentos mentais, e logo o silêncio das acústicas modernas oferece a calma para a leitura do introito de um bom catálogo.

Entrada no Palazzo Venier dei Leoni.

 

 

Viaggio a Italia 2018 XX

Venecia, olhares pelas ruas,

 

Viaggio a Italia 2018 XIX

Venecia, olhares pelas ruas,

Viaggio a Italia 2018 XVIII

Fotografar é tão bom como descobrir um raio de sol numa manhã de nevoeiro.A auto apreciação dos resultados estéticos é parcial, mas vale a pena correr o risco de os mostrar. 
 
 

Viaggio a Italia 2018 XVII

A expressão da forma livre como observamos o ambiente que nos rodeia através de uma objectiva é cada vez mais actual, e em locais únicos, com ambientes de elevado cromatismo, e arquitecturas ajustáveis como Legos é crescentemente apelativo.

A auto apreciação dos resultados estéticos é parcial, mas vale a pena correr o risco de os mostrar. 

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 XVI

 

Uma exposição muito incómoda para um conhecedor dos IV e III milénios no território hoje delimitado como Português, à qual voltaremos mais tarde.

 

 

Viaggio a Italia 2018 XV

 

 

Segundo a curadoria da exposição, “IDOLI Il potere dell’’immaggine”, esta propõe aos visitantes uma viagem no tempo e no espaço, para descoberta das representações tridimensionais do corpo humano criadas por artistas que viveram e trabalharam no período compreendido entre 4000 e 2000 a.c., através da reunião pela primeira vez de “reperti” provenientes das mais importantes colecções privadas e públicas Mundiais.

 

 

 

Viaggio a Italia 2018 XIV

Um dia, duas exposições, e logo a primeira apresentada à beira do caminho obrigatório para a segunda, num Palazzo que alberga o Instituto Veneto di Scienze Lettere ed Arti.

 

 

Viaggio a Italia 2018 XIII

Nada melhor do que um ambiente de velhas e requintadas arquitecturas para ensaiar poses abstractas perante um olhar curioso por detrás de uma objectiva longa, na certeza de que o resultado vai passar a pertencer a um disco rígido de uma região desconhecida da modelo.

 

 

Viaggio a Italia 2018 XII

À noite, com os olhares de todos os notívagos virados para a Lua, todas as nossas experiências são permitidas, o tamanho dos resultados e a sua importância pouco dizem ao ar que respiramos, mesmo que a sua composição divirja do limite máximo de padrão estabelecido para regular a sensibilidade noturna da câmara fotográfica.

 

 

 

 

Passo a passo, dedo a dedo num botão ou num disco rotativo a luz vai-se exprimindo livremente, e os resultados partilham-se em copos de vidro multicolor.

Riscos