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segunda-feira, agosto 31, 2015

A intimidade com as objectivas


Nas terras do Esporão cresce a vinha, que bebe na paisagem os sabores das castas dos vinhos do Alentejo, que curam a sede tal como a água da nascente. 

 
 
 
 




 

domingo, agosto 30, 2015

A intimidade com as objectivas


No Esporão, os resultados resultam do equilíbrio perfeito entre o controle das altas temperaturas do Alentejo e o calendário para os vinhos repousarem nos barris em carvalho Francês ou Americano que contaminam o néctar com as suas essências naturais.
 
 
 
 
 

 

sábado, agosto 29, 2015

A intimidade com as objectivas

Todos os caminhos do Esporão vão dar às suas caves.

 
 
 

 

sexta-feira, agosto 28, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 25

FIM; está bem à vista o cais de embarque no comboio que leva os “necessitados” até à Praia do Barril.

 
 
 
 

 

quinta-feira, agosto 27, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 24

A meio do percurso na Ria, lá estava imponente o que resta da Quinta de Torre d’Aires, numa elevação onde outrora se situou a Acrópole da Cidade Romana de Balsa.

 

quarta-feira, agosto 26, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 23

Na margem terrestre da Ria Formosa espalham-se muitas imponentes construções habitacionais para lazer.

 

terça-feira, agosto 25, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 22

Ao longo do percursos pela Ria Formosa, vai surgindo a vida real da paciente faina dos pescadores à linha.

 

segunda-feira, agosto 24, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 21

Na hora combinada, onze da manhã, aproximou-se da costa um Barco-Taxi que ali deixou quatro turistas Ingleses para passarem um dia inesquecível, e nos embarcou para uma corrida de cerca de vinte minutos pela Ria até nos entregar ao ponto de partida na madrugada, a ponte junto a Pedras D’El Rei.


 

domingo, agosto 23, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 20

Pelo estreito braço de mar da barra da Fuzeta circulam velozes barcos, perante a indiferença de um cão surgido do nada, e aparentemente inofensivo.

 

sábado, agosto 22, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 19

Do lado oposto à barra da Fuzeta a ilha com o mesmo nome, qual cogumelo de areia, abriga os veraneantes que chegam até lá de barcos para todos os gostos e bolsas.

 
 
 

 

sexta-feira, agosto 21, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 18

No extremo ocidental da Ilha, as correntes da barra de entrada na Ria Formosa agitam o oceano e os fundos de areias, numa mistura polícroma de verdes e azuis que vencem a intensidade luminosa das ondas de calor que clareiam o céu.

 

quinta-feira, agosto 20, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 17

À medida que o extremo da Ilha de Tavira se aproxima, alargam-se as areias e surgem baixios onde apeteceria ter enfiado os pés na maré vazia para perceber até onde se podem encontrar os bivalves que o paladar não esquece.


quarta-feira, agosto 19, 2015

A intimidade com as objectivas

Levar as saudades, Sol bem levantado, até à beira da Ria Formosa.
Os fantasmas que hoje habitam os silêncios, vão esfumar-se mal as nossas âncoras levantem voo até ao reacerto de todos os ponteiros em conflito. 



terça-feira, agosto 18, 2015

A intimidade com as objectivas

Esporão - Alentejo, atravessado por uma modernidade que não apaga as raízes do passado
 
 
 
 
 
 
 
 


segunda-feira, agosto 17, 2015

domingo, agosto 16, 2015

A intimidade com as objectivas

Alentejo, que passou a fazer parte da minha alma, porque ela diz que existe, com água saltando de pocinhas para pocinhas. 
 
 
Barragem do Enxoé
 

sábado, agosto 15, 2015

Dia 15 de Agosto, Dia de Festa


Dias de Festa,
de lembranças de Histórias,
escritas com tinta invisível

na porta que se abre sobre o passado,
na janela que rasga as lágrimas.
Saudade de quem partiu tão cedo,
fez falta,
e faz falta,
fará falta para sempre.


Esporão, Agosto de 2015







 
 
O vento que hoje me bofeteia,
distribui grãos de areia pelas florentinas,
faz cócegas nas plantas dos pés
e atormenta as ondas de calor.
As redobras da espuma,
que retornam,
ora do vai ora do vem,
perturbam o silenciar dos grãos de areia,
com o ruído surdo da mastigação das florentinas,
e, mudam da cor do engano
para o azul depois de torrado. 
 
Tavira, Fevereiro de 2015

sexta-feira, agosto 14, 2015

A Arqueologia e a Herdade do Esporão, uma colheita de Eleição.

O envelhecimento, chamemos-lhe “sustentado”, não se conforma com a memória já ocupada, deve prosseguir com desafios cada vez mais fortes e adequados às nossas capacidades físicas, já que as mentais estão só dependentes da frescura muscular que vive no centro de comando do exercício das vontades. Na véspera de mais um Dia de Festa, porque na verdade ela começa hoje, faz bem recordar que uns dias atrás, fiz quinhentos quilómetros numa volta de trezentos e sessenta graus, pela necessidade de finalmente conhecer um “sítio” que encerra muitos segredos, alguns desvendados de quando em vez, sobre o “mundo” que ocupa parte do pensamento diário, e quase no fim do longo dia foi gratificante poder assistir, com alguns “Amigos da Causa”, à inauguração de um novo Museu de Arqueologia no Alentejo, e a devida nota detalhada fica para um pouco mais tarde.


Depois do solene casamento de papel firmado entre uma Indústria do Vinho de primeira linha e a Arqueologia, todos os seus súbditos fieis ficámos alegres, não por perfumados vapores alcoólicos, mas pela esperança nos resultados das “colheitas” anuais.
Uma figura principal da Era Arqueologia disse naquele dia que “o Sucesso na exploração arqueológia na Herdade dos Perdigões situada em Reguengos de Monsaraz resultou da feliz coincidência entre a descoberta do sítio, e o Partido Socialista ter adoptado a Arqueologia como instrumento eleitoral”, sublinhando o autor da frase, que todos se lembrarão de - “as gravuras não sabem nadar”! De facto, na sequência das discussões em torno de Foz Coa, reforçou-se a capacidade de intervenção pública na defesa do património arqueológico nacional, através do entretanto criado Instituto Português de Arqueologia, o IPA, destruído pelo actual Governo, que impediu o plantio da vinha na zona da Herdade dos Perdigões onde se haviam encontrado fortes indícios de uma importante ocupação pré-histórica. Em boa hora a Finagra, proprietária da Herdade do Esporão que havia adquirido aquela propriedade, se entusiasmou com a complementaridade cultural que a exploração sistemática dos Perdigões podia aportar ao seu negócio de eneoturismo.
Anualmente, com o apoio do Esporão, a ERA Arqueologia promove o Dia Aberto dos Perdigões durante o qual, entre outras actividades, os arqueólogos, ao mesmo tempo que trabalham no terreno recebem os visitantes, explicando o enquadramento e o desenvolvimento das investigações, e o António Carlos Valera proferiu uma palestra sobre o Complexo Arqueológico dos Perdigões.
Os Perdigões, que ocupam cerca de catorze hectares situam-se numa larga planície com uma ligeira elevação, como se de um anfiteatro se tratasse, aberto para ocidente, e que permite uma alargada e profunda visão, tendo Monsaraz como recorte mais significativo no horizonte, vem revelando ocupações desde o Neolítico final (3.500 a.c.) até ao Calcolítico (2.000 a.c.), e depois abandonado sem que até agora se encontrem explicações para esse facto. Em toda a área ocupada, está identificada a existência de várias linhas de fossos circulares e quatro entradas orientadas pelos pontos do nascer e do por do Sol nos Solstícios de Verão e de Inverno. Se tomarmos os Perdigões como um marco, e observarmos a localização dos mais próximos monumentos megalíticos, todos eles se situam a leste num enquadramento de cariz astronómico.
Uma curta visita às escavações é no entanto suficiente para compreender a imensidão do desafio científico multidisciplinar, já que desde 1998 só um por cento do território foi explorado, estando publicada pela ERA parte da interpretação do mundo dos seus habitantes e construtores, e disponíveis para observação três centenas dos materiais mais significativos num Museu situado na Torre do Núcleo Histórico do Esporão. 
 








E, para saber mais sobre a actividade das campanhas nos Perdigões está disponível muita informação no endereço

 

http://perdigoes2011.blogspot.pt/search?updated-max=2014-07-13T15:13:00%2B01:00&max-results=50&start=44&by-date=false


O Dia Aberto dos Perdigões, é um momento que não pode perder-se quando o tempo já é curto, e é também um dia em que o Alentejo mostra a potencialidade natural de atracção para alguns dos seus horizontes mais desconhecidos, e no presente revela-se porque foi o território que mais cresceu nas vertentes turística e cultural.

 
 







 
 Duas imagens da Herdade do Esporão, do lago e da adega.



 

quinta-feira, agosto 13, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 16

Na falta de marcos quilométricos, os pescadores furtivos do arrasto dos bivalves vão deixando as suas referências ao longo da praia.

 


quarta-feira, agosto 12, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 15

No progresso pelo areal, as companhias alternam entre as gaivotas, @s corredores que fortalecem os gémeos e a música dos pescadores de bivalves que balouçam os “passadores” de vários calibres para cumprirem a lei de protecção à reprodução das espécies.




 

terça-feira, agosto 11, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 14

Na praia distante, um toldo improvisado recortava-se da mesma forma que a vegetação das dunas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, agosto 10, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 13


A gaivota faminta satisfez o apetite com o que restava de um peixe, observada em dois cenários: o da luz intensa do nascente e o ainda sombrio plano para ocidente.

 
 
 
 
 
 




 

domingo, agosto 09, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 12


A curiosidade, quase quebrava o espelho!



sábado, agosto 08, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 11


Subindo as temperaturas e a intensidade luminosa, aproximou-se o fim dos grandes contrastes e surgiu a dificuldade de enfrentar de rompante o Sol sem “queimar” os registos digitais.
 
 

sexta-feira, agosto 07, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 10

Por entre o balançar das boias pela maré, o Sol vai crescendo resistindo às investidas da bicadas das gaivotas.



 
 

quinta-feira, agosto 06, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 9

Alargado e subindo o plano, o ambiente absorve céu e mar, e junta tudo no mesmo olhar profundo.

 

quarta-feira, agosto 05, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 8

À medida que a temperatura de cor sobe, e as velocidades do obturador seguem o mesmo trajecto, já é possível, apalpar o calor do mar, passear por entre o espraiar da maré baixa e alargar as perspectivas sobre as variações dos tons.


terça-feira, agosto 04, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 7

Enquanto o sol subia, as gaivotas, orientadas pelas boias de marcação, começavam os seus voos rasantes até caírem na vertical sobre as suas presas.

 
Saudade é uma palavra Portuguesa intraduzível, como também são intraduzíveis muitas das emoções, que nos assaltam. Esta imagem tem uma dedicatória especial, que um dia ao ser lida por terceiros, já adultos, espero ser muito bem compreendida e aprendida. Não há medidómetros das saudades, nem do grau de satisfação quando elas se minoram enroupadas de invisíveis segundos, e por isso, a melhor expressão para traduzir o impacto de uns braços que dias atrás num cais de estação de comboios correndo se abriram para mim e logo que pendurados com muita força ao meu pescoço me aprisionaram num longo silêncio é, naquela hora eu pude sentir o afecto do melhor dos abraços do Mundo, e que o hei-de conservar bem fundo comigo enquanto as memórias não se consumirem.

segunda-feira, agosto 03, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 6


A partir da primeira ilusão sobre a esfericidade do astro rei, começou a escolha dos rectângulos mais próprios para fazer jus à praia que se estende pela Ilha de Tavira. 


 

domingo, agosto 02, 2015

Uma manhã pela Ria Formosa - 5


Finalmente o Sol rompe por entre ondas de partículas que não voam, e vão aparentemente dissolver-se assim que a nossa visão não consiga distinguir o mapa atmosférico das temperaturas.


 

sábado, agosto 01, 2015

Riscos



Uma manhã pela Ria Formosa - 4


Enquanto o Sol não nasce, a natureza já tem prontos os contrastes que atraiem multidões e satisfazem alguns dos seus apetites.