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terça-feira, julho 31, 2012

segunda-feira, julho 30, 2012

domingo, julho 29, 2012

sexta-feira, julho 27, 2012

quinta-feira, julho 26, 2012

A intimidade com as objectivas


Reflexos, e mais reflexos.

quarta-feira, julho 25, 2012

terça-feira, julho 24, 2012

segunda-feira, julho 23, 2012

domingo, julho 22, 2012

Imagens de rua


Frestas em espaços que tanto se prolongam até ser difícil distinguir a amplitude dos edifícios, e é preciso ir por ali fora medir palmo a palmo para conferir o resultado da estimativa.

A intimidade com as objectivas


Quando um recanto da Lisboa Medieval, convida à sugestão de aprisionar um janela que, quiçá, prendeu tantas visitas.

sábado, julho 21, 2012

Portugal Amordaçado, PORTO de ABRIGO, Sociedade em descomposição, e Lisboa em recomposição.

O exercício da minha decisiva actividade profissional como empregado sempre por conta da mesma Entidade, realizou-se ao longo de 30 anos, digamos em três períodos quase iguais, porque dividido por três edifícios situados em três zonas muito distintas da Capital. Tudo começou num edifício Pombalino na baixa de Lisboa, numa época de grande actividade comercial e consequentemente de diversificada ocupação populacional em toda a centralidade da Cidade, e com grande relevância nas zonas da beira rio.


Nas duas horas que tinha então de intervalo para almoço, conseguia comprar na “Baixa” tudo o que nos fizesse falta, e usufruia de uma enorme capaciadade de escolha para decidir onde almoçar em cada dia, assente na diversadade de preço e na oferta gastronómica, indepentemente da sua proximidade à Rua do Ouro, meu local de trabalho. O hábito de almoçar então quase sempre em grupo, trazia consigo as vantagens das “vaquinhas”, nos restaurantes que apresentavam travessas mais abundantes, como era o caso nos anos 70, do Porto de Abrigo, situado perto da Estação Ferroviária do Cais do Sodré, que sempre ofereceu uma lista de verdadeiros “petiscos”, como o polvo à PA, as almondegas de vitela, os bifes panados, o pato assado com azeitonas, as açordas, as peras cozidas, o arroz doce e as maçãs assadas. Este restaurante, era também um lugar simples, diria com uma atmosfera sombria e misteriosa, mas no qual nos “podíamos” ver todos uns aos outros, visto que nas paredes, a partir do chão, por cima de altas pedras de mármore todo os espaço estava forrado com espelhos e só os velhos bengaleiros, com cabides e poiso para os chapéus, que ainda estavam mais acima, e quando cheios de casacos, gabardines e sobretudos, podiam constranger alguns dos ângulos de visão. Ao fundo do lado esquerdo um balcão alto por detrás do qual um empregado prestava apoio aos dois empregados de mesa, um deles de que me lembro o nome, Luís, também ajudados pelo Sr. Manuel, o dono do restaurante. Quando comecei a escrever estas linhas, tinha a intenção de a ilustrar com meia dúzia de imagens. Afinal, não posso acrescenter uma imagem positiva que se  aconchegasse às considerações sobre o intimismo daquele lugar na época em que não o conheci, através do excerto seguinte do livro de Mário Soares, Portugal Amordaçado, - “lembro-me que na noite destes acontecimentos, jantei com o Manuel Mendes numa taberninha (como ele dizia, carregando nos rs), o «Porto de Abrigo»”. O Porto de Abrigo, já fechou, e um dia destes pela porta entreaberta para a sua desconstrução ainda meti a cabeça e pedi para tirar um fotografia às paredes, pois todo o resto já lá não estava, mas nem isso me permitiram. Fixado o retrato do exterior, que à imagem de uma sociedade em descomposição, acrescenta apenas a data da sua fundação, teimei em lá voltar, e hoje encostei a objectiva na parte da janela que ficou “desprotegida” e fixei a visão do “espaço aberto”, onde, a um canto até ficou talvez uma mesa esquecida.



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Por ali perto, a “baixa” da cidade de Lisboa continua a sua marcha de recomposição, sem que a Autarquia tenha ao seu dispôr legislação e meios financeiros para podar e enxertar a árvore da vida citadina, que carece de urgente renovação e continua vítima dos assaltantes imobiliários que mantêm em seu poder quarteirões entaipados à espera de um “resgate” vantajoso.



Já na “Avenida da especulação imobiliária”, fica o segundo imóvel da minha vida profissional, uma emblemática peça de arquitectura de Lisboa, onde hoje estão centralizados os registos civis. Por detrás da “janela branca” realçada na imagem, passei cerca de dez anos da minha carreira profissional, com uma bela vista para o Palácio Sottomayor que ainda conserva parte da sua arquitectura original e de cuja escadaria realizei este enquadramento.

sexta-feira, julho 20, 2012

Imagens de rua


As janelas que protegem uns dos reflexos, e são um espelho que agrada a outros.

A intimidade com as objectivas



As verdadeiras obras de arte, pagas com dinheiros públicos, continuarão genuínamente públicas, enquanto não forem privatizadas ou contrafeitas pelos petro/china-dólares mas, muitas delas como é este caso, os milhões que lhes passam por debaixo, apressados para chegar ao trabalho e ao fim do dia mais apressados ainda regressando a casa, não chegam a “vê-las”!



quinta-feira, julho 19, 2012

Imagens de rua




A turista, que se me intrometeu por detrás do plano de foco da oliveira plantada à beira do Tejo, acabou por aproveitar a frescura do rio e decidiu aninhar-se no molhe para sorver a beleza da amplitude da outra margem.

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quarta-feira, julho 18, 2012

Imagens de rua


O si, até pode significar, “sim gosto disto”!

Imagens de rua


As miniaturas que procuram enganar o bem que sabe e o mal que pode não fazer.

terça-feira, julho 17, 2012

Imagens de rua

As esferas armilares que fazem com que através de um postigo se comuniquem não só palavras, mas também conceitos de universalidade.

Imagens de rua


Um relógio de referência, de uma marca de referência, que durante décadas vem alertando para a cadência do passo dos que usam os comboios e os barcos a partir do Cais do Sodré.

segunda-feira, julho 16, 2012

A intimidade com as objectivas



As Borboletas da duna, que poisam apenas por um instante em cada flôr.

A intimidade com as objectivas


Os bancos que esperam por quem queira demoradamente apreciar o cheiro da Ria Formosa, com ou sem raios de sol.

sábado, julho 14, 2012

!4 de JULHO

A intimidade com as objectivas

Pátios Mouriscos, batizados pela Cristandade, com telhados abastardados.

Imagens de rua


Velhos e lindos edifícios, resconstruídos e ampliados preservando as fachadas.

sexta-feira, julho 13, 2012

A intimidade com as objectivas


O exercício dos poderes da feiticeira, faz afastar as ondas e abrir um caminho para chegar até ao barco marisqueiro e, logo roubar os bivalves acabados de arrancar às areias finas do oceano.

A intimidade com as objectivas


Ordenar, será sempre uma forma de diferenciação.

Imagens de rua


Seria um paraíso para as fontes do prazer, não fora os teores incontroláveis dos açucares, mas é mesmo assim um reflexo da criatividade cromática.

quinta-feira, julho 12, 2012

A intimidade com as objectivas


Como é fácil de comprovar toda a complexidade da conservação material.

A intimidade com as objectivas


Tábuas que se soltam e sombras que se desenformam.

quarta-feira, julho 11, 2012

A intimidade com as objectivas



Resguardar os meios de sustento, quando não há outras formas de os conservar longe das intempéries.

A intimidade com as objectivas


A argola que descansa das tensões a que o cordame dos barcos a sujeita ora de dia, ora de noite.

terça-feira, julho 10, 2012

A intimidade com as objectivas


Os espelhos dos novos Mouros, absorvem os contentores do fumo que as antigas tijoleiras mouriscas ajudaram a reerguer.

A intimidade com as objectivas


Os enrolamentos improvisados que permitem às mãos dos remadores firmeza na luta contra a corrente das foças da física.

segunda-feira, julho 09, 2012

A intimidade com as objectivas


Os mistérios que se escondem por detrás do azul do mar.