O Rainha Santa, regressado da pesca do polvo ao princípio da manhã, trazia na popa dezenas de grandes alcatruzes que não estão a conseguir ser úteis no mar pois não há polvos grandes que neles se acolham, e que seriam bem vindos trazidos para terra a fim de apimentarem um bom arroz.
Agora, estes alcatruzes quase musealizáveis, vão ficar em terra algum tempo a recuperar da corrosão marinha, bem como as duas murjonas que apanharam a caldeirada de hoje e que precisam até de ser reparadas.
À chegada, o Pai do pescador logo tratou de arranjar os sargos e a mucharras, enquanto os quase vinte quilos de polvo, ficaram a aguardar pela abertura da lota de Santa Luzia ao princípio da tarde, para seguirem o seu destino de dar eco da qualidade do peixe destas paragens de águas cristalinas.
E amanhã, se o estado do mar o permitir, lá partirá para nova aventura a seis milhas da costa, este barco de aspecto tão frágil.
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