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segunda-feira, agosto 15, 2011

15 de Agosto, dia de Festa


A minha neta C, ofereceu-me este desenho. Fruto dos estímulos criativos que a envolvem, vai despertando para vir a dar continuidade às carreiras de 4 notáveis gerações Familiares, e ser mais uma criadora do Belo, e nestes pequenos rabiscos, que traduzem a sua capacidade para registar num momento as pessoas em que estava a pensar, lá está o seu Avô, que vão ter de decifrar qual é!



Ah as praias longínquas, os cais vistos de longe,
E depois as prais próximas, os cais vistos de perto.
O mistério de cada ida e de cada chegada,
A dolorosa instabilidade e incompreensibilidade
Deste impossível universo
A cada hora marítima mais na própria pele sentido!
O soluço absurdo que as nossas almas derramam
Sobre as extensões de mares diferentes com ilhas ao longe,
Sobre as ilhas longínquas das costas deixadas passar,
Sob o crescer nítido dos portos, com as suas casas e a sua gente,
Para o navio que se aproxima.

Álvaro Campos, Poeta Tavirense, in Ode Marítima

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