Linguagem, em sentido restrito, é o mesmo que língua; e pode definir-se como o conjunto de palavras de que o homem se serve, para exprimir o que se passa em sua alma.
Como todos os meus amigos sabem, não dou crédito aos profetas da desgraça, mas também não posso dar crédito áqueles que acabaram de jurar com todos os dentes que tinham na boca, saber de todas as soluções para fazer Portugal sair da crise e progredir do ponto de vista económico, afundando agora o País numa recessão, embora todo o ensaio geral para o espectáculo tenha tido como principal actor um Catroga de língua escorreita, que logo foi mandado retirar de cena pelo Comité de Disciplina de Bruxelas, para dar lugar a um tal gato Gaspar.
A verdade, é que quando olhamos para as coisas “pequenas”, Vinho de Porto à parte, não encontramos nada que seja factor económico multiplicador com a bandeira de Portugal, nem sequer os pasteis de nata! Claro que produzimos cada vez mais vinho e azeite de excelentes qualidades, mas cada produtor está mais preocupado em escoar a sua produção do que ir mais além da exploração dos fundos Europeus que lhes permitiram restaurar as Quintas que herdaram dos antigos Senhores Feudais à conta de um mítico “turismo rural”, com preços inacessíveis para a esmagadora maioria dos Portugueses.
Até da cortiça de que somos produtores monopolistas, os partidos secundários que dela se poderiam tirar, são entregues aos Estrangeiros pela mão gorda do anelado pela Forbes, mas inculto de base, como se demonstra nesta imagem de uma revista Francesa a propósito de uma reportagem, de agora mesmo, àcerca da importância da cortiça na economia dos tempos modernos.
Embora se gabe a excelência da nossa cozinha, ela vale só por si, mas se olharmos para um recanto Italiano encontramos uma infinidades de produtos que por arrasto da sua cozinha são presença indispensável no dia a dia de quem a consome e continuam a ser Made in Italy, sucedendo o mesmo com aquilo que os Espanhois retiram do seu emblemático Jamon produzido à custa do Porco Preto cuja origem provem dos campos do nosso Alentejo.
Nas lojas de rua Italianas, encontram-se também sempre a cada passo, Pinóquios, mas eu desconfio que até a arte de se poder fazer riqueza com a mentira nos foi sonegada num Século qualquer lá para trás!
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