Uma das vertentes mais contraditórias do momento actual que o País vive, é a equação que exacerba de um lado as dificuldades financeiras globais e do outro o volume de desperdício em futilidades mascaradas de exibições artísticas, que mais não servem do que o autoconsumo dos seus promotores. Esta equação, torna-se ainda mais desiquilibrada e discutível quando em alguns destes eventos, intervêm entidades Públicas.
O par destes conjuntos de luminosos placards, que foi instalado num recatadíssimo Jardim de Lisboa, se me atraiu para o seu aproveitamento estético, também me provoca a interrogação sobre a justificação para os seus encargos, visto que se trata de um local com um restrito acesso populacional, e ausente de observadores automobilizados que pudessem ser atraídos para o objecto de divulgação que encerra aquela vistosa publicidade estática.
Sem comentários:
Enviar um comentário