E

segunda-feira, novembro 28, 2011

A intimidade com a Arqueologia

Entre os vestígios arqueológicos materiais que atravessaram o neolítico final e o calcolítico e que chegaram ao nosso conhecimento, encontram-se alguns completamente “mudos”, sendo dois dos seus maiores expoentes as chamadas “placas” com um ou dois orifícios em cada extremidade, e os chamados “crescentes” com um orifício em cada extremidade.


Aqui ficam hoje, não uns riscos de visões mais ou menos abstracionistas, mas alguns desenhos rigorosos de alguns fragmentos de “placas”, cuja função menos controversa que lhes é atribuída, bem como aos “crescentes” é a de terem servido como pesos esticadores dos fios verticais nos teares neolíticos, que tudo indica terem tido formato vertical, isto é, talvez dois troncos espetados no chão, com ramos abertos como forquilha na extremidade aérea, onde se apoiava um tronco horizontal e do qual ficavam suspensos os fios da trama que iam sendo entrelaçados alternadamento pelo fio da meada, tecendo-se assim os panos que, para além das peles, serviriam como vestes às gentes da pré-história.





Até agora, nenhuma concentração de crescentes e placas permitiu construir um modelo de tear neolítico pois achados como o “Homem do Gelo”, uma verdadeira enciclopédia, ainda não ocorreu no nosso Sudoeste!



Sem comentários:

Enviar um comentário