Acabo de saber do desaparecimento de Maria Garcia Pereira Maia.
Conheci-a, bem como ao Marido Manuel Maia, nos anos 80 num Congresso de Arqueologia do Baixo Alentejo realizado em Castro Verde. Foram anfitriões dos participantes no Congresso na visita ao complexo Arqueológico que desbravaram nos terrenos circundantes às Minas de Neves Corvo.
Já neste Século, o meu Amigo AMS reapresentou-mos em Tavira por debaixo daquilo que é hoje o átrio do Palácio da Galeria, onde estavam a trabalhar em planos das ocupações Turdetanas na Cidade, de cerca do Sec.V AC.
A Arqueologia, perdeu uma das mais ricas fontes de saber sobre, entre tantas outras muito importantes, as ocupações Turdetana e Islâmica em Tavira.
A Maria, já não vai poder assistir em Tavira à inauguração dos Museus dos seus sonhos, construídos à custa de muito do seu trabalho e do seu saber, o que vai ser uma cruel injustiça, mas a sua presença pairará ali para sempre, pelo menos através das legendas das exposições.
Julgo não ter nenhuma fotografia sua, por isso, publico desde já em sua homenagem a imagem da capa de um livro que o Casal Maia me ofereceu e que dá a conhecer os resultados de uma escavação que efectuaram em 1994 num depósito votivo de lucernas romanas situado no Concelho de Castro Verde, e a cuja musealização puderam ter o gozo de assistir, e que é um dever visitar na sede daquele Concelho.
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