Após as recentes obras de reabilitação urbana realizadas entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré na área chamada da Ribeira das Naus conhecida assim pelo seu passado de acolhimento aos navios que circulavam no Tejo e também o demandavam para abrigo, comércio e apoio logístico, Lisboa ficou na sua zona mais nobre com uma frente ribeirinha mais alargada e acolhedora, ficando também reconhecíveis alguns dos antigos limites da margem direita do rio. Com este reordenamento territorial, Lisboa oferece agora aos seus habitantes e visitantes um novo espaço de lazer que chegou acompanhado da valorização do seu património secular, e vale a pena compreender o presente com a ajuda de imagens do passado (cujo autor desconheço, e me chegaram anónimas por intermédio de um Amigo), e embora estas reflitam a forma como as sociedades se “desenvolviam” sem prespectivas de salvaguarda do seu património, neste caso, o resultado final não deixa de recuperar o que ainda foi possível, e talvez à custa do que foi acontecendo com aquilo que se perdeu, num tempo em que “perdidas” as desaparecidas fragatas que alimentavam a cabotagem, os grandes paquetes esmagam os cais e aportam milhares de invasores especiais de muito curto prazo.
Um espaço de transpiração, comunicação e partilha de sensações na apropriação de planos do Planeta que nos acolhe. Como objectivo principal, o perfeccionismo, para deixar àqueles de quem gosto uma ideia prática da responsabilidade em olharmos à nossa volta e não deixarmos passar despercebidas a luz e as sombras de cada instante. Mas também, dar conta de fragrâncias e sabores que me toquem, dar nota de outros estímulos aos meus sentidos e, dar eco dos criadores do Belo.
E
domingo, novembro 02, 2014
Lisboa, o Tejo, os coloridos dos tempos modernos, e o contraste com o passado.
Após as recentes obras de reabilitação urbana realizadas entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré na área chamada da Ribeira das Naus conhecida assim pelo seu passado de acolhimento aos navios que circulavam no Tejo e também o demandavam para abrigo, comércio e apoio logístico, Lisboa ficou na sua zona mais nobre com uma frente ribeirinha mais alargada e acolhedora, ficando também reconhecíveis alguns dos antigos limites da margem direita do rio. Com este reordenamento territorial, Lisboa oferece agora aos seus habitantes e visitantes um novo espaço de lazer que chegou acompanhado da valorização do seu património secular, e vale a pena compreender o presente com a ajuda de imagens do passado (cujo autor desconheço, e me chegaram anónimas por intermédio de um Amigo), e embora estas reflitam a forma como as sociedades se “desenvolviam” sem prespectivas de salvaguarda do seu património, neste caso, o resultado final não deixa de recuperar o que ainda foi possível, e talvez à custa do que foi acontecendo com aquilo que se perdeu, num tempo em que “perdidas” as desaparecidas fragatas que alimentavam a cabotagem, os grandes paquetes esmagam os cais e aportam milhares de invasores especiais de muito curto prazo.
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