Os “anos civis”, que são afinal parecidos com os “militares”…, servem apenas para que os poderes nos obriguem a fazer e refazer contas de aumentar, pois para eles a vida não é mais do que um traço contínuo de maus momentos e dos bons que somos capazes de saber imaginar. Este tal “ano civil” de 2012 que agora começa não será diferente, pois antecipar ilusões mesmo, será para cada dia ao levantar e quanto muito para o dia seguinte, mas se tiver saúde como a que julgo ter hoje, andarei por aí a procurar novas imagens não nos tais aumentos numéricos, mas no tentar fazer diferentes e melhores projectos, que é o exemplo partilhado que devemos deixar para os nossos mais novos. De qualquer forma, e mesmo contra o espartilho do número, contra as garras do “gato”, contra o preto da descrença, quero, com o Verde único das esperanças, estar aqui em 2012 de olhar mais atento para recordar bem todos os sonhos meio esquecidos pelo nevoeiro das pestanas ramelosas.
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