Transcrevo o texto que ontem publiquei no meu mural do Facebook.
O líder de gestão do PS veio hoje apregoar aos quatro ventos que o Partido Socialista tinha razão ao criticar o OE para 2012 porque está hoje à vista de toda a gente que foram e vão ser pedidos sacrifícios aos Portugueses acima do que é necessário para cumprir as metas dos défices acordados com a EU. De facto, as negociações para a transferência dos Fundos de Pensões da Banca para a SS tinham-se iniciado com o anterior Governo, e o seu montante era sobejamente conhecido pelos intervenientes do processo. Fica portanto claro de que as opções orçamentais do Governo Liberal/Jesuíta assentam nos preconceitos ideológicos do Capitalismo extremista neoclássico, favorecendo no seu modelo final as grandes Empresas e as grandes fortunas e explorando as PME’s e a esmagadora maioria dos trabalhadores e pensionistas. Sendo assim, ao PS competia ter apresentado na AR, com clareza numérica, um OA (orçamento alternativo) do qual resultava o cumprimento do acordo que negociou e subscreveu com a Troika, e não jogos verbais floridos com peças de linho e penas de pato. Rejeitado o OA, apenas por razões ideológicas, e em oposição declarada ao programa eleitoral com que a Direita se apresentou nas últimas eleições, é cada vez mais evidente que ao PS não restava outra alternativa do que votar contra o OE, posição que nunca podia ser considerada prejudicial para a Portugal perante, a EU, os “mercados” e as Instituições Financeiras Internacionais, mas para isso seria preciso que o PS fosse representado por um Secretário Geral e não por um líder de gestão, ainda por cima, diz-se por aí, demasiado amigo do PM.
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