E

domingo, junho 08, 2014

MUSEUS e Museus

 

Esqueço por um instante que as Cidades são Museus de ar livre, umas onde se expõe a desordem e outras onde brilha o património, para centrar o olhar nos Museus mais convencionais, por onde durante alguns dos últimos sete dias procurei não confundir a apreciação das colecções com marcadas arquitecturas envolventes, mas sem que estas deixassem de fazer parte da história contada pelos artistas que fazem viver as exposições.




ALEXANDRIE LA DIVINE 

Aux Iie-IlIe siècles de notre êre, un roman fur composé à la gloire du conquérant qui avait fondé la ville d'Alexandrie, « au centre de la terre, telle un monde divin, objet universel de désir », Axe du monde, cette ville fur, aux époques ellénistique et romaine, au coeur de la premiere mondialisation des savoirs et des croyances.
Alexandrie la Divine: l'exposition évoque les échanges intellectuels, scientifiques et religieux qui parcoururent alors l'ensemble du monde habité.
Les héritages en furem immenses, dans le monde musulman comme en Europe jusqu'à l'avenernent des Médicis qui firent de Florence la nouvelle Alexandrie d'une renaissance humaniste.
La Fondation Martin Bodmer, la Bibliothèque Laurentienne et la Fondation Gandur pour l'Art ont conjoint leurs trésors et leurs efforts pour en restituer l'éclatante destinée.


De todos eles, posso confessar elevados prazeres sensoriais, e de quase todos posso partilhar imagens, mas não daquele por onde decidi começar esta história de várias páginas, o Museu da Fundação Martin Bodmer onde a natureza singular dos seus livros ou manuscritos, expostos sob as regras para a sua conservação obrigam as exposições a viver na penumbra, e a aconchegar agora nesse ambiente, a par da primeira edição dos Lusíadas sempre presente, um conjunto magnífico de peças egípcias e pequenas estatuetas helenísticas em bronze ou pedra que noutro contexto veriam a luz do dia, e as suas imagens poderiam assim ser registadas com mais ou menos fidelidade, e depois partilhadas. Como também o catálogo da exposição, dois volumes com mais de um milhar de páginas não está acessível à nossa bolsa, fica aqui o “clip d’exposition” e um dos panoramas possíveis do varandim do Museu numa tarde com chuva.
 
 

 



 

Sem comentários:

Enviar um comentário