Diálogo com os Guerreiros do Imperador Qin.
Escultura contemporânea da China e Europa.
Esta ambiciosa exposição é dedicada a todos os amantes de arte contemporânea e a todos os que se empenham em construir a paz através do intercâmbio cultural. É uma resposta a esta necessidade de se construir uma ponte artística entre a China e a Europa.
Nasceu em 20 11, juntando 3 obras de 3 artistas chineses e 28 de outros tantos artistas oriundos dos Países que constituem a UE; decidiram aceitar o desafio de encetarem o diálogo com o Imperador Qin; o Exército de Xian que acompanhava o Imperador, defendia-o durante o seu sono eterno ressuscitado.
Hoje, contando já com a Croácia, totalizam 28 garbosos soldados, esculturas de cerca de 2m, da autoria de reputados Artistas de cada país.
É a visão contemporânea europeia de um novo exército, sem espirito de conquista ou de ameaça. Destrói fronteiras e acarinha a liberdade.
De facto, abraça o tema universal dos «Mensageiros de Paz e Transmissores de Generosidade».
Com esta exposição pretendemos demonstrar Culturas, mas humanizadas. Depois de longo périplo por 8 Museus na China, entre fins de 2011 e princípios de 2013, tendo recebido a distinção europeia de «Diálogo Intercultural China - Europa 2012», entrou numa segunda vida em Tallin em Maio e Tsinandali entre Setembro e Novembro de 2013; agora, em Maio é Lisboa que a acolhe no Museu Nacional de História Natural e Ciência.
Instalada no antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres, um local decididamente aberto para o mundo como todo o povo Português, permitirá que os visitantes se encontrem e percebam que uma melhor compreensão da diferença das culturas poderá levar à paz das consciências.
Dr. Pick Keobandith
Directora da Qu Ar! SA
Antigo Picadeiro do MUHNAC
Universidade de Lisboa
O antigo Picadeiro do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) foi originalmente construído - possivelmente em 1766 - para apoio às aulas de equitação e esgrima do Real Colégio dos Nobres de Lisboa (1761-1837), uma escola da iniciativa do Marquês de Pombal. O seu arquitecto é desconhecido. Quando o Real Colégio foi adaptado a Escola Politécnica, o Picadeiro perdeu as funções originais e sofreu obras de adaptação por iniciativa do general de engenharia José Feliciano da Silva e Costa (presidente da Junta Administrativa da Escola Politécnica na época), em 1847-1879. Depois disso, as antigas cavalariças foram utilizadas como casas de função e, já no período da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o Picadeiro serviu de ginásio a partir de 1958.
Já no período do MUHNAC, a magnífica cobertura foi estabilizada e o Picadeiro tem vindo a ser utilizados para exposições, concertos e outros eventos organizados pelo MUHNAC e por entidades externas.
O antigo Picadeiro encontra-se classificado como 'Imóvel de Interesse Público' desde 1978 (decreto 95/78, DR 210, de 12-09-1978).
Professor Doutor José Pedro Sousa Dias
Diretor dos Museus da Universidade de Lisboa/Museu Nacional de História Natural e da Ciência
A invasão ...
Um "Exército de Paz e Diálogo intercultural sino - europeu" invade, a partir de hoje, a nossa Cidade de Lisboa!
Chega até ao Museu Nacional de História Natural e da Ciência após longo périplo por toda a China, iniciado em princípios de 2011, passando por Shaanxi, Suzhou, Heilongjiang, Ningbo, Zhongshan, Hubei, Fuzhou, Changchun, tendo depois, em meados de 2013, entrado pela Europa ... por Tallin na Estónia, por Tsinandali na Geórgia ... agora em Lisboa ... seguindo depois rumo a Bucareste, Paris, Roterdão, Praga, Luxemburgo, estando prevista a invasão de Bruxelas lá para meados de 2015!
O mais importante Imperador da China Qin Shi Huangdi, em vida, mandou construir um mausoléu, onde seria enterrado, guardado por um exército de milhares de soldados em terracota, em tamanho natural, que o defenderiam para a eternidade, que hoje se podem apreciar em Xian, depois de descobertos, por acaso, em 1974.
Escolhidos e convidados que foram, pela Qu Art - Bruxelas, um/a Artista escultor/a de cada um dos 28 Países da UE e 3 da China, tendo-lhes sido lançado o repto de criarem a sua própria interpretação dos Guerreiros, com uma única condição, a de não ostentarem qualquer símbolo bélico, mas sim serem transmissores de Paz, Diálogo, Compreensão, entre diferentes povos, entre diferentes culturas.
Temos ante os nossos olhos o resultado desse desafio, um conjunto único de esculturas, em diversos materiais, de uma inigualável diversidade artística, cada peça transportando em si laivos da identidade própria do seu País, lembrando que é na diversidade e na convivência pacífica o nosso mundo pode avançar, cimentando o DIÁLOGO.
Em nome de Portugal, José de Guimarães respondeu ao desafio, fazendo jus a toda a sua criatividade e à universalidade da sua obra; o seu Guerreiro "sino-europeu" aí está a mostrar a histórica faceta lusa do diálogo e compreensão entre povos e culturas.
Ficaram pelo caminho muitos que não acreditaram neste projecto; para os que nos apoiam, vai todo o nosso respeito e agradecimento, sendo de toda a justiça salientar o acolhimento do ex - Reitor Professor Doutor António Sampaio da Nóvoa, que nos abriu as portas desta prestigiada casa. Integram toldos este Exército para o futuro, que continuará a sua missão de invadir e contagiar outras paragens.
Uma saudação especial é devida aos Artistas que aceitaram o desafio.
Manuel Empis de Lucena
Comissário da Exposição em Lisboa
José Guimarães
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