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quarta-feira, junho 11, 2014

MUSEUS e Museus I


 
Regresso ao Museu Ariana, não apenas para publicar mais algumas imagens interiores mas também para alargar o relato sobre a cerâmica islâmica ,e ainda para desfazer uma errada impressão com que o visitante mais desprevenido fica no fim da visita à denominada exposição permanente.
 



Começando pelos antecedentes da visita. Antes de visitar demoradamente o catálogo que a V nos ofereceu antes da viagem, a nossa expectativa era para um encontro com as produções do passado século, depois da recente exposição na Fundação Calouste Gulbenkian, O BRILHO DAS CIDADES e o encontro com visões modernas na cerâmica islâmica embora ali resumidamente vertidas para azulejo. Mas, se nos tivemos de “contentar” com o longo período enter os séculos IX e XIX, também sentimos reconhecimento em ver como uns quantos cacos pintados, “incaracterísticos” mas ao mesmo tempo singulares, estão agora nas reservas de um Museu e podem figurar numa exposição de primeira linha no meio de peças únicas sem uma beliscadura.










No fim da visita à exposição “permanente”, que contempla um vasto conjunto de obras de artistas Europeus elaboradas ao longo dos dois últimos séculos, o balanço fez-se num primeiro momento pelo resultado entre o que nos agradou e nos desagradou, e depois por naturais comparações com obras portuguesas de correntes estéticas similares no tempo e no modo, e aqui chegados a interrogação, espanto e porque não dizê-lo desagrado na ausência de uma única peça de Portugal, quando por exemplo Rafael Bordalo Pinheiro estava pelo menos ao mesmo nível de obras suas contemporâneas de artistas franceses ou alemães.




















 
Afinal, a exposição permanente não é tão permanente assim, e das suas reservas consta cerâmica portuguesa que vai vendo a luz do dia de acordo com os critérios envolventes estabelecidos pela Conservadora do Museu.
 

 

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