O aproveitamento da palha resultante da ceifa das searas, foi sempre um importante contributo para a vida real dos agricultores, podendo até no fim da sua utilização ser retornada para a biosfera, e a sua venda foi-se convertendo numa fonte de rendimento adicional, tendo o seu acondicionamento evoluído na medida em que as ceifeiras debulhadoras criaram as condições para tornar a tarefa cada vez mais diversificada, simples e rápida. Também o formato dos fardos e o peso foi evoluindo com a modernização da maquinaria, passando dos antigos paralelepípedos para cilindros (cerca dos anos 80), e estes cada vez mais volumosos, tendo-se também diversificado as ataduras, passando pelo arame, cordel, rede e mais recentemente, grandes fardos de feno-silagem com teores de humidade elevados (40 a 60% de humidade) são envoltos em plástico para assegurarem uma adequada conservação, sendo conhecidos por “balage”. Seja como fôr, os campos já ceifados com os fardos in sitú, são um apetitoso palco para fotografar, embora sempre condicionados pela relação entre a posição do Sol e os melhores planos campestres.
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