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sábado, fevereiro 16, 2013

Ecos, e ecos.


Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência. Platão




Por muitos fados que a cantem, não sabemos o que é isso da alma, e onde ela se esconde.
Já quanto ao coração, sabemos físicamente como é e para que serve, também desconfiamos que pode regular o amor mas também amortecer o sofrimento com a incompreensão pelos ditâmes do envelhecimento, que a memória e as imagens não poupam, antes avivam. Só os que vivem e partilham companhias e afectos percebem qual é o volume do ruído que as cordas fazem quando se soltam amarras, e que perturbação decorre da incerteza sobre o seu (im)possível reajuste.

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