Os registos primaveris das superfícies coloridas por relexos de luz, riscados em fracções de segundo, são sempre retratos inacabados, do vigor expressivo da sua fidelidade, e exigem teimosia para voltarmos aos mesmos planos anos a fio, até que o nosso duelo entre a realidade da natureza e o sonho humano termine numa presumida vitória da geometria ocular.
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