Visitar um Museu no seu significado mais abrangente, não é uma tarefa fácil, e mais difícil ainda é “ter” tempo para o fazer num bêco de uma cidade ao Sul, onde o tempo da lei impõe o sol e a as boas refeições. Cada Museu tem o seu “não deixe de vêr”, mas no Núcleo Islâmico de Tavira para além do seu magnífico acervo, exibe-se o “Vaso de Tavira” uma peça que não pode mesmo deixar de ser vista, e revista, e digna de merecer bem mais do que uma simples leitura atenta à ficha da sua vitrina. A brochura que publico em duas partes, da autoria da Arqueóloga Maria Garcia Pereira Maia, para nós todos que com ela convivemos e sempre lembraremos, a Maria, é um instrumento essencial para a compreensão do vaso cerâmico e do seu contexto, e a sua divulgação para além de um serviço à arqueologia, permanecerá como homenagem obrigatória à sua autora e descobridora. Só é pena que a visão estreita do economicismo liberal tenha decidido limitar o acesso público à riqueza cultural do País, e esta brochura não esteja, desejamos que por enquanto, à disposição dos visitantes do Museu.
Um espaço de transpiração, comunicação e partilha de sensações na apropriação de planos do Planeta que nos acolhe. Como objectivo principal, o perfeccionismo, para deixar àqueles de quem gosto uma ideia prática da responsabilidade em olharmos à nossa volta e não deixarmos passar despercebidas a luz e as sombras de cada instante. Mas também, dar conta de fragrâncias e sabores que me toquem, dar nota de outros estímulos aos meus sentidos e, dar eco dos criadores do Belo.
E
sábado, março 10, 2012
O Vaso de Tavira I
Visitar um Museu no seu significado mais abrangente, não é uma tarefa fácil, e mais difícil ainda é “ter” tempo para o fazer num bêco de uma cidade ao Sul, onde o tempo da lei impõe o sol e a as boas refeições. Cada Museu tem o seu “não deixe de vêr”, mas no Núcleo Islâmico de Tavira para além do seu magnífico acervo, exibe-se o “Vaso de Tavira” uma peça que não pode mesmo deixar de ser vista, e revista, e digna de merecer bem mais do que uma simples leitura atenta à ficha da sua vitrina. A brochura que publico em duas partes, da autoria da Arqueóloga Maria Garcia Pereira Maia, para nós todos que com ela convivemos e sempre lembraremos, a Maria, é um instrumento essencial para a compreensão do vaso cerâmico e do seu contexto, e a sua divulgação para além de um serviço à arqueologia, permanecerá como homenagem obrigatória à sua autora e descobridora. Só é pena que a visão estreita do economicismo liberal tenha decidido limitar o acesso público à riqueza cultural do País, e esta brochura não esteja, desejamos que por enquanto, à disposição dos visitantes do Museu.
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