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domingo, março 24, 2013



Nas voltas em que a vida nos envolve, as rotinas, inimigas do bem estar, quebram-se quando ela deixa, e os artifícios dos êxtases acordados conduzem à revisitação de velhos argumentos, embora já não repetíveis com o acumular do peso dos anos. Algumas paisagens históricas, continuam a teimar em não se fechar definitivamente aos imediatismos das paixões pela salvaguarda dos rastos dispersos pelas superfícies ainda aradas, e conjugando a vontade com a escolha do percurso de uma nova viagem obrigatória, os olhares reencontraram os barros cinzentos que envolvem fragmentos de várias ocupações milenares, e a imagem do resultado pode apresentar-se composta sobre uma incompleta mó dormente.
De cima para baixo, extremidades de três placas com furo/s e de vários crescentes, que se julga terem tido a função de pesos nos teares podendo as placas terem sido percursoras do crescentes, cinco fragmentos decorados de cerâmica campaniforme, dois frgamentos de utensílios em anfibolite uma enxó e um machadinho, dois bordos de cerâmica com pegas mamilares, um fragmento de taça carenada com furo para suspensão, e um fragmento em barro de uma presumida representação antropomófica (focinho?). 


 



Duas imagens de evidências individuais “in sítu”.
    




 

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