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quarta-feira, março 20, 2013

Felicidade

O Dia Internacional da Felicidade é comemorado pela primeira vez esta quarta-feira, em todo o mundo. A data de 20 de Março, estabelecida em 2012 pela ONU, pretende reconhecer a felicidade e o bem-estar como objetivos universais para a vida da humanidade.O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, espera que neste dia seja "reforçado o compromisso para com o desenvolvimento inclusivo e sustentável do ser humano" e que sejam "renovadas as nossas garantias para ajudar os outros"."Quando contribuímos para um bem comum, nós próprios enriquecemos. A compaixão promove a felicidade e vai ajudar-nos a construir o futuro que desejamos", acrescentou o responsável, no site oficial da organização, numa mensagem dedicada a este dia.Numa conferência realizada pela ONU, Ban Ki-moon defendeu que o mundo "necessita de um novo paradigma económico que reconheça a igualdade dos três pilares do desenvolvimento sustentável". O secretário-geral afirmou que as componentes social, económica e ambiental "são indivisíveis".

Num Mundo em que os conflitos entre humanos, qualquer que seja a sua dimensão, estão cada vez mais presentes no dia a dia, a ideia mirífica de eleger a felicidade como um valôr universal em si mesmo não passará de mais uma das utopias que alimentam os Homens de boa vontade.
Não estou certo sobre a idade mais acertada para discorrer àcerca da felicidade, mas, se por receio, adiar-mos a conjugação das ideias e as confissões sobre os estímulos que avaliam a nossa satisfação, chegaremos por ventura ao momemto em que uma qualquer “infelicidade” nos impeça de balancear nas memórias com rigôr académico os valores dos momentos de maior e de menor felicidade, sabendo-se que os registos da infelicidade não contam neste apuramento pois são sempre inevitáveis ao longo do processo de avaliação do comportamento da vida. Ter nascido e vivido num País pequeno, então com uma razoável distribuição das pessoas pelo território, e um atraso estrutural indesmentível, foi uma vantagem para conquistar um espaço de afirmação e aprendizagem capaz de rasgar um caminho com muitos degraus, que não sabia se me conduziria ou não à “felicidade”, mas que era decisivo para a minha sobrevivência.
É irreal, esperar que o desejar de votos de felicidade à maioria dos cidadãos que vivem neste “afastado” canto da Europa se concretize, embora esse desejo esteja presente na minha mais profunda consciência, mas não é justo para com quem me ajudou a viver, não confessar que fui e sou feliz, e teimarei em continuar a sê-lo, até porque simbólicamente este dia foi antecedido pelo Dia do Pai, e vai ser seguido pelo começo da Primavera.
As imagens que se seguem, fi-las hoje pela manhã, numa tentativa de encontrar algo que pudesse representar ou despertar a felicidade, e dizem respeito ao interior e ao exterior de um abrigo de bombagem de água, de e para o mar, componente essencial dos processos de alimentação e drenagem das salinas. 

 










 



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