Encontrei esta escada, "devolvida" pelo mar deitada no areal, já com algumas mini-concreções marinhas vivas aderentes à madeira. Depois, fiz duas covinhas paralelas na areia com a mão, e os meus dedos foram encontrando cerca de cada cinco dedos a estratigrafia da deposição das conchas decorrente da evolução que o areal sofre com as estações do ano, que ora levam ora trazem conchas e areia, e, felizmente alguns poucos detritos.
Erguida a escada, que tem de altura mais uns dedos do que eu, achei como a imagem bem sugere, que subindo-a tocaria as pontas das barbas do Sol, e afinal acabei por reiniciar o processo, pois as "sapatas" areentas não aguentaram a aventura, e desisti por agora, de aquecer as pontas dos dedos perto do astro Rei.
A escada, não "podia" ficar por lá a desfazer-se mais, fomos buscá-la no dia seguinte. O destino final está ainda por decidir!
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