Os rituais dos começos de ano, habituaram-se a gerar e formular desejos distribuindo as mais optimistas mensagens, ou a escutar com desdém as previsões das bruxas e dos adivinhos, e assim não vou deixar de ignorar essas provocações, mesmo com a terminação em treze, mas tal como em Janeiro de 2012 que me desculpem todos os que por aqui passam, a imagem de hoje não pode ser senão continuar a pouco branco e muito preto, com a luz do candeeiro apagada, e a companhia musical a repetir-se, porque não há razão que trave a razão do pessimismo e da melancolia. No resto, mantenho os meus compromissos comigo e com todos os Meus em, rasgar as amarras, libertar os olhares, distribuir afectos e recordações, caminhar sempre tanto quanto possa, voltar a riscar, sonhar ainda e lutar por novos projectos, escutar o ruído dos contracensos, não calar os sentimentos e as reacções, dar eco do sensismo, e teimar em lutar por AMAR tudo o que me rodeia e me foi oferecido, e "oferecido".
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