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domingo, dezembro 23, 2012

Imagens de rua



 
Se cada região se diferencia de outras próximas, pela orografia, ou por uma “cultura” dos ascendentes de que se julga iluminadamente proprietária, ou ainda pelos seus actuais costumes, quem a visita por um instante, esforça-se, aliás sem o conseguir, por perceber como os seus habitantes se satisfazem nas coisas mais simples e consideradas “básicas” do dia a dia, acaba por descobrir alguns ícones que por se terem tornado num vício, ou numa visão mais moderada, em objectos de culto, e logo depois procurar e provar mesmo algum desses hábitos locais. Por conselho de um Italiano para quem a minha Filha V trabalha, que nos sugeriu ser imprescindível não deixar de procurar o café Scaturchio para comer uma sfogliatella, lá fomos andando pelas ruas estreitas do centro histórico até à Piazza San Domenico Mggiore, mas o encontro não correspondeu à nossa expectativa, pois teríamos que comer o bolinho em pé ao balcão, e por isso uma centena de metros à frente num minúsculo e simpático café saboreàmos uma preciosidade de massa ultra folhada estaladiça com recheio adocicado à base de ricotta, bem sentados numa das duas mesas do seu interior, enquanto na rua caíam  alguns pingos de chuva.
 




Due sfogliatella e due café expresso


Agora, sabemos que a sfogliatella foi criada no Sec. XVII, no Mostero di Santa Rosa em Conca dei Marini que pertence à província de Salerno, o que a aproxima mais de Pompei do que de Napoli, e talvez por isso a melhor propaganda que encontràmos releva o fabrico na pasticceria di Vivo, no filme seguinte.



 
 


 

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