Quem, como eu, foi assistindo à obcessão pelo crescimento como único factor de solução para um alargado bem estar social, e não tenha, nem memória curta nem o raciocínio tolhido por dogmas religioso/ideológicos, deve fazer uma reflexão sobre as transformações que foram ocorrendo nos locais por onde a sua vida se foi desenrolando, e tentar compreender as consequências das “deslocalizações” que foram ocorrendo em cada pequena parcela da Aldeia, da Cidade e do País. Hoje todos reconhecem que uma das mais nefastas evoluções da circulação no centro da Capital, foi a sua abertura desregrada ao trânsito automóvel, de que as Associações de comerciantes tanto gostavam pela ilusão de que com isso combateriam a atracção das pessoas pelas gandes superfícies comerciais construídas nas perifarias urbanas, e agora procura-se combater a poluição automóvel com restrições nos acessos, quando já se destruiu a rede eléctrica de transportes urbanos, que a imagem seguinte, encontrada num canto de uma gaveta, procura evidenciar na Rua Augusta, com dois elécticos seguidos para a Estrela, sendo evidente a sobrelotação de ambos.
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