No interior dos moinhos do Guadiana, escondiam-se caixas de música, agora emudecidas pela partida do assobio das palhetas de azinho, as quais arejadas pela corrente constringida do rio, animaram o desforço das mós nos grãos dos cereais.
Para escutar a música das aves, que avivam o sorriso do rio, é preciso passar a porta do abrigo húmido onde as andorinhas fazem ninhos, e sair, para onde se divisa o eco do calor marginal aos montados.
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