Se o Renascimento é uma das fazes mais simbólicas da História da Europa, tendo deixado uma herança cultural inigualável, regressar a Firenze não é apenas um renascimento, mas acima de tudo um reencontro com uma dos expoentes maiores na museologia urbana sul europeia, e tanto faz qual é percurso a escolher para começar o diálogo com o património sempre circundante, sendo também indiferente a maior ou menor luminosidade, para se começar logo com encontros inesperados, seja com uma “instalação” que projecta minorar o abandono de um edifício “moderno” entretanto arruinado, que havia ocupado as ruínas de “Sant’Orsola” e era agora palco para uma denúncia imaginativa de um conjunto de fotógrafos, seja com uma exposição apelando para a aceitação da “Espiritualidade” como a mensagem proposta de entendimento com a vida dos Índios Americanos, ou seja com o enorme bulício de um burgo plano onde as duas rodas não motrizes são raínhas no seu núcleo mais central agora desafectado de transportes poluentes.
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