No caminho em direcção às nossas obrigações, parar em Mértola para cumprir devoções. Esticar as pernas e os ouvidos, descansar a vista e ajustar o cantinho da mala com Pão do Alentejo, bolos de pão, uma linguiça e um chouriço de sangue. Uma Cidade com Gente que conversa na rua, onde à entrada de uma velha e mais do que tradicional sapataria se ouviu – “pode entrar que à entrada não se paga nada!”, e logo de seguida - Bom dia!, do Cláudio Torres ( Prémio Pessoa), na sua passada calma com que ia cumprimentando todos quem se cruzavam com ele, e lá foi sentar-se na esplanada do Café Guadiana a ler o Público. Cinco minutos, que nunca dão para mais do que dois olhares, e afinal, os olhos, as pernas e os ouvidos queriam poder ter-se ali esticado muito mais.
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