Ainda, O Tempo!
Em que livro,
se ensina a medir,
e a enganar a falta de tempo,
e também,
onde estão as fórmulas que determinam,
o tempo que temos para cumprir o nosso tempo?
Dizem, que no Livro do Fim dos Tempos!
Pois, talvez,
mas se o encontrarmos,
onde se aprende a ler esse livro,
que é também guardião do relógio de luz,
que mede o tempo restante até ao fim do Tempo?
Lisboa, Fevereiro de 2011
Hoje é mesmo o dia da festa de uma Mulher e de Homem, que souberam ler nas pirâmides do passado os caminhos para a felicidade,
porque, todas as flores de todos os amanhãs estão nas sementes de hoje.
As sementes de hoje, nasceram das sementes dos anos 60, que germinaram namorando em trinta e três e quarenta e cinco rotações de emoções.
Há capítulos da história das nossas vidas que não se conseguem contar apenas com imagens; muitas daquelas que envolvem e respeitam ao dobrar das esquinas da nossa pirâmide, que foi crescendo a pouco e pouco e hoje já tem três sólidos patamares, não ficaram traduzidas em formato binário, e a sua conversão não é qualitativamente acessível. Como escreve Scott Peck, em The Road Less Travelled, “o verdadeiro amor é um acto de vontade, que muitas vezes transcende sentimentos efémeros de amor ou de catexia, e é correcto dizer: o Amor, faz-se com amor".
Mas, ainda existem e conseguimos publicar algumas imagens de muitos dos caminhos que percorremos juntos, descobrindo os cumes do Nosso Mundo.
Os velhinhos panoramas irrepetíveis do “Povoado da Serra da Preguiça” em 1984, ou no tempo muito mais próximo as paredes da "Capital do Império" num outro dia de festa como este.
Neste dia, da festa maior dos cumes da nossa actual pirâmide, é justo pensarmos a dois, e citar Marcus Aurelius – “Se há deuses e eles são justos, então eles não se importam o quão devoto você foi, mas vão recebê-lo com base nas virtudes que praticou. Se há deuses, mas injustos, então você não deve querer adorá-los. Se não há deuses, então um dia você vai ter que partir, mas tendo vivido uma vida nobre, vai viver na memória dos seus entes queridos”.
E, por fim, para todos os outros troncos da pirâmide, sublimar o nosso melhor conselho através de um velho provérbio Indiano; ou melhor, apontar um caminho
- O Amor, não se constroi com atitudes extraordinárias ou heróicas, mas fazendo coisas vulgares com ternura.
- O Amor, não se constroi com atitudes extraordinárias ou heróicas, mas fazendo coisas vulgares com ternura.