Com o aparecimento dos parques eólicos, tem-se desenvolvido um debate àcerca dos direitos à fruição da paisagem mais recente, ou dizendo de outra forma, àquela que a geração contestatária conheceu. A dimensão das ventoínhas gigantes estão na base das críticas por vezes exacerbadas, a par da constactação de que são nominalmente muito elevados os custos da energia dita renovável e por vezes até chamada de limpa.
Mas, afinal as paisagens não estarão de há muito estragadas pelas redes de distribuição electrica, e que a geração do candeeiro de petróleo aceitou em nome do “progresso”, sem reclamações “ambientais”, a chegada dos transportadores da electricidade, do telefone e da televisão?
Mas, afinal as paisagens não estarão de há muito estragadas pelas redes de distribuição electrica, e que a geração do candeeiro de petróleo aceitou em nome do “progresso”, sem reclamações “ambientais”, a chegada dos transportadores da electricidade, do telefone e da televisão?
Veja-se este espaço do Guadiana onde o parque eólico Espanhol, espreita por cima da margem um conjunto oposto de cabos das redes de distribuição Portuguesas que é um bom exemplo, de onde eu não tinha uma “janela” para que belos enquadramentos da margem do Rio não registasse sempre um conglomerado de cabos.
É claro que sempre se podem mais tarde “recortar” as imagens, mas teria sido sempre um resultado melhor se tivesse sido a objectiva a escolher no local o melhor plano, em contraluz, de uma manhã de outono nos ricos campos de aluvião da margem direita.
É claro que sempre se podem mais tarde “recortar” as imagens, mas teria sido sempre um resultado melhor se tivesse sido a objectiva a escolher no local o melhor plano, em contraluz, de uma manhã de outono nos ricos campos de aluvião da margem direita.