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domingo, março 16, 2014

Geneve








As saudades saborosas e doces, ficaram lá longe, escondidas pelo Sol entre frios raios de luz que confundiram a estação do ano com as memórias de migalhas do Sul envoltas em musgos prateados, e agora vamos partilhar olhares sobre um mundo para sempre desconhecido de outros, porque não estiveram por ali durante aqueles segundos encantados. Recomeça aqui a contagem decrescente para uma fronteira com cerca de 365 dias, que vai separar o desejo no reencontro com a atmosfera recriada de uma unidade de corações fraternos, embora condicionado pela imponderabilidade de actuais e futuros comportamentos ditos “europeiistas”. Como o melhor alimento para contrariar as saudades saborosas e doces é confiar nas nossas capacidades de trabalho para vencer as cortinas de frio e do vento que a hipocrisia nos estende, e o tempo cada vez corre mais depressa, daqui a nada estaremos de volta em volta para novos abraços, outros sorrisos e olhares, descoberta de novos recantos, relembrar as luzes que não adormecem, provar afinal que os criadores do belo teimam em tornar cada dia mais acessível à sua inspiração metamórfica.









 




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