Há imensas circunstâncias irrepetíveis, que marcam as nossas vidas; e nem sequer é legítimo lamentar que tenham ocorrido, assim ou assado, pois que, no tempo das máquinas fotográficas analógicas, se era requerida muita ponderação nos enquadramentos e na regulação dos parâmetros maleáveis, procurar aproveitar a sorte de encontrar no alto de uma colina um espelho numa inesperada escultura ao ar livre, era o que se me exigia. Esquecer portanto os retratos de circunstância, e cultivar os marcadores que autoretratam os percursos com destino(s).
Um espaço de transpiração, comunicação e partilha de sensações na apropriação de planos do Planeta que nos acolhe. Como objectivo principal, o perfeccionismo, para deixar àqueles de quem gosto uma ideia prática da responsabilidade em olharmos à nossa volta e não deixarmos passar despercebidas a luz e as sombras de cada instante. Mas também, dar conta de fragrâncias e sabores que me toquem, dar nota de outros estímulos aos meus sentidos e, dar eco dos criadores do Belo.
E
quarta-feira, agosto 15, 2012
Aintimidade com as objectivas
Há imensas circunstâncias irrepetíveis, que marcam as nossas vidas; e nem sequer é legítimo lamentar que tenham ocorrido, assim ou assado, pois que, no tempo das máquinas fotográficas analógicas, se era requerida muita ponderação nos enquadramentos e na regulação dos parâmetros maleáveis, procurar aproveitar a sorte de encontrar no alto de uma colina um espelho numa inesperada escultura ao ar livre, era o que se me exigia. Esquecer portanto os retratos de circunstância, e cultivar os marcadores que autoretratam os percursos com destino(s).