No Mosteiro dos Jerónimos, um dos mais belos Monumentos do Universo, na parte cedida “pela Marinha” ao Museu Nacional de Arqueologia, acabada de ser inaugurada com a pompa possível, uma notável exposição, constituída pelas duzentas peças consideradas mais significativas da Lusitânia Romana e propriedade de Museus de Espanha e de Portugal.
Enquanto que os curadores das exposições escolhem as obras pela sua valia, os visitantes escolhem as imagens que melhor impressionam os pixeis que levaram de companhia.
E porque “tudo começou” com os estímulos da Lusitânia, fica bem lembrar que, por um lado já entreguei ao Museu de Serpa milhares de cacos recolhidos ao Sol e à chuva na superfície lavrada da folha de sequeiro intensivo que assenta sobre os restos da Villae conhecida por Cidade das Rosas, e por outro todos continuamos a ser influenciados no dia a dia pelos sinais positivos que o Império Romano implantou nos territórios por onde passou, vastidão geográfica que alguns autores definem com um conjunto de Cidades ligadas por calçadas de pedra. As imagens de alguns dos primeiros cacos são a melhor demonstração sobre a capacidade magnética que os levam, passados quase dois milénios, a atrair tantas competências para, afinal se discutir “apenas” a História.
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