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terça-feira, junho 30, 2015

Cromeleque dos Almendres

A aurora iluminando um pequeno ângulo do cromeleque.

 

segunda-feira, junho 29, 2015

Cromeleque dos Almendres


Convergência de luz rasante entre os desalinhos do potencial telúrico e a realidade cromática do montado virgem Alentejano.


quarta-feira, junho 24, 2015

Solstício "megalítico dos Almendres"




A imagem fortuita do menir 64, com parte das suas decorações visíveis. Com disponibilidade na Biblioteca Digital do Alentejo pode apreciar-se o mais completo resumo da profunda intervenção arqueológica levada a cabo entre 1989 e 1995.http://www.bdalentejo.net/BDAObra/BDADigital/Obra.aspx?id=598#


Já quanto ao Possível Significado Astronómico do Cromeleque dos Almendres,
http://web.archive.org/web/20060222011844/http://www.crookscape.org/textjul2005/text03.html

terça-feira, junho 23, 2015

Solstício "megalítico dos Almendres"




Quando um “outsider” do culto dos solstícios aceitou um convite para participar num acontecimento cujos detalhes desconhecia, partiu noite cerrada ao encontro de vários desconhecidos. Logo, em primeiro destaque o próprio lugar, que tal como num teatro em que a cortina se vai abrindo muito muito devagar até apenas se adivinharem os contornos, depois a interrogação sobre quem era aquela gente que decidiu encontrar-se naquele minúsculo ponto do Universo para ser tocada pelos primeiros raios de sol e que também serão naquela hora os mais fortes do ano porque a sua fonte irradiante está no ponto mais próximo do Planeta e, por fim, como nos iríamos integrar nos rituais que dariam razão à fuga das rotinas mundanas para entrarmos num território, que embora já não esteja igual ao dos seus criadores, ainda traça evidentes rasgos de mistérios sobre a acumulação de energias que o conservaram como local de peregrinação mais ou menos simbólica ao longo de milénios.
Não encontrámos todas as respostas que segurassem o cimento de um relato coerente sobre os cerca de sessenta minutos que passámos no cromeleque, e como também a “cerimónia” de um baptismo solsticial, não se fotografa, como também não se fotografa o nascer do sol, já que só se registam breves momentos da evolução que o astro sofre na relação com o nosso olhar, e existem constrangimentos fortes no registo fiel das imagens devido às condições de temperatura de cor na madrugada, talvez que numa outra anuidade se aceite sem o pestanejar da curta noite mal dormida tomar a iniciativa de nos preparamos para uma integração mais profunda do que,
no momento final, apenas participar de um amplo círculo humano fechado pelas mãos de todos os presentes disponíveis para nele entrar de “coração aberto”.





Voltámos com uma sensação de dívida imaterial para com os construtores do cromeleque, que mantém conservados cerca de uma dezena de monólitos decorados, e se essa observação só é possível "guiada", e em certas condições de incidência da luz, a “magia deste solstício” tornou-me possível perceber, já em casa, na análise das imagens recolhidas os círculos incisos no "menir 64".



Reforço o sentimento já mais profundo, cerca de um ano atrás,
http://alenteverde.blogspot.pt/search/label/%C3%89vora
 
 

segunda-feira, junho 22, 2015

Solstício "megalítico dos Almendres"

Acordar para o Verão, no que já foi o maior do ano, pois amanhã o dia será já mais curto do que o de hoje, depois de nos termos despedido do Sol, junto ao Templo de Diana, através de uma escultura moderna bilítica com influência nos monumentos decisivos nas paisagens arqueológicas a Oeste de Évora.


 

Ontem, dia 21 de Junho, comemoraram-se muitos solstícios, pelo menos por cá, e também em Stonehenge, alguns nos locais míticos de presumíveis "santuários" de afirmação da capacidade humana para marcar na paisagem a força da sua relação com a natureza.
O cromeleque dos Almendres, situado no Alentejo, junto à povoação de Guadalupe, é um conjunto de dois alinhamentos elipsoidais concêntricos tangentes a dois círculos concêntricos, com os eixos maiores das elipses orientados na direcção nascente poente, e por isso o nosso local mais pujante para envolver a aproximação entre o Homem e o Sol no maior dia do ano.
Chegar ao Cromeleque ainda de noite, com as luzes de Évora ao longe, e com as "ilusões" do digital registar o enquadramento que servia a espera do nascer do sol entre a grandiosidade dos monólitos.



 


   

domingo, junho 21, 2015

Lisboa, e o MUDE




No coração de Lisboa, com entrada grátis, num edifício de marcante arquitectura exterior, e "extravagantes" paredes interiores, ...

 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 

 

sábado, junho 20, 2015

O Verão chegará dentro de vinte e quatro horas

Daqui a doze horas, nascerá o Sol lá para os lados do Alentejo
 
 

Lisboa, e os Terraços do Carmo


 
Lisboa, dita das sete colinas, tem tantos planos nunca ainda vistos, que merece o investimento dos Gestores Camarários para que não só os Alfacinhas possam disfrutar de um acesso moderno aberto à apreciação de cada pequena parte dos segredos da Cidade.
 
 
 

sexta-feira, junho 19, 2015

Os Montes da Serra de Tavira, Passeio de interpretação do Território e dos saberes

Pela Serra fora, os Montes vão envelhecendo e deixando para trás as marcas de um passado não muito distante, em que tudo era importante para a sobrevivência das populações auto-sustentadas pelo produto da terra e das pastorícia, e que alguém dizia poderem noutros ambientes serem confundidas com a realização dos artistas modernistas cultivadores de "instalações"!
 
 
 

quinta-feira, junho 18, 2015

Os Montes da Serra de Tavira, Passeio de interpretação do Território e dos saberes

Quando olhamos para uma destas portas e ao seu enquadramento, de constituição tão comum nos territórios do Alentejo e do Algarve profundos, ficamos a compreender a falta de recursos dos seus habitantes, quando sujeitos à utilização das matérias primas ali disponíveis na natureza, quase que bastando a “importação” do prego para consumar a respectiva integridade e funcionalidade.
Os ferrolhos são de madeira. As portas, giram sobre apoios em madeira talhados a partir de troncos de madeira escolhidos a partir de formas originais que nas extremidades entram nos gonzos escavados na pedra tirando partido da conservação do seu formato cilíndrico para a sua rotação com menor fricção e a restante parte, com uma curva escolhida a preceito cortada em meia cana e pregada exteriormente no conjunto das tábuas que formam a porta.
 
 


 

quarta-feira, junho 17, 2015

Os Montes da Serra de Tavira, Passeio de interpretação do Território e dos saberes



À entrada do Monte de Corte de Besteiros, o grupo do passeio foi recebido por um homem de avançada idade e saúde débil, o Senhor Viegas, que amparado no seu fino cajado de cerejeira, e mau grado a vista muito cansada nos guiou na perfeição por entre o casario, descrevendo a função de cada casa, até cabermos todos num larguinho com horizonte e com os visitantes à sua roda deu início a uma curta aula “dos saberes”, de que recordo algumas passagens.
- E a casa queimada é logo mais abaixo, aqui mais perto é o Cotovio- Além é a Fuzeta?
-
Sim!- A escola que o senhor estava falando é na Fuzeta?
- Além (muito ao longe no horizonte) é a escola da Fuzeta, então o Sr. Andou lá?
-
Não não a escola eu não andei na escola- Mas a Fuzeta tem uma escola?
-
Tem, tem!- Os estorrninhos é aquela parte além do outro lado
-
Mas é que eu vou dizer uma coisa ao Senhor. Eu tinha oito anos ia fazer nove, e aquela escola começou em janeiro, eramos obrigados a ir, …mas é que a gente quando fomos para a escola fomos para uma casa quando fui, fui ainda para uma casa, para a menina Irene, a menina Rola, - …
-
É isso mesmo, ainda lidei com o Pai dela, o Capitão era surdo, surdo que nem uma porta, faziam-lhe assim (saudação com o braço de cima para baixo), bom dia senhor Capitão, a senhora e a menina, tinha uma bengala delgadinha assim, e houve uma vez que deu um bicho na maçaroca e o milho despareceu todo, ficou tudo furado, e eu na me queria rir mas fui obrigado a rir, porque os outros também riram-se- A filha do Capitão deixou tudo à Fundação Irene Rolo
-
Sim isso, ainda o conheci de janeiro a outubro, foi o tempo que lá trabalhei com ele, tinha sete anos. Da segunda vez num dia dezanove de maio fui daqui pra Tavira à pata, descalço- Quanto tempo é que é daqui a Tavira ?
- Sáo duas horas e meia.
-
Duas horas e mêa?? Pra mim!, com sete anos?? Ah aha ah, o que vale é ca minha Mãe ainda me levou uns pedacinhos às costas, ia daqui o burrico carregado com uma carga de lenha, ora, levavam aí eram, pronto, encomendas que tinham, era o gáz, as peixinhas de lenha eram a dez onze tostões cada peixinha, era as que havia era estevas coisas assim, - Estevas?
- Sim, arrancavam uma esteva, mas numa esteva prendiam até duas ou três pernadinhas de lado, mas não apertavam muito, agora é que eles adoram, começaram a vir a ir buscar estevas, sim. 


A recente actualização dos cadastros prediais, deixou marcas intrusivas ao longo das paredes de xisto das construções mais antigas da serra, que se parecem com as pichagens citadinas, e não cremos que venham a ser apagadas pelo tempo aquelas pretas, letras, números e setas orientadoras sobre uma cartela branca.
 
 

 

segunda-feira, junho 15, 2015

Os Montes da Serra de Tavira, Passeio de interpretação do Território e dos saberes

A cal, um bem escasso e portanto caro, que se usava preferencialmente no interior das  habitações cobrindo os rebocos com ou sem coloração, e no exterior nas construções mais modestas resumido às ombreiras de portas e janelas. 
 
 

domingo, junho 14, 2015

Os Montes da Serra de Tavira, Passeio de interpretação do Território e dos saberes





O actual espaço geográfico conhecido como Portugal, é um vasto território, desigual em inúmeros aspectos. Mas, no que a este espaço diz respeito, a generalidade das escolas estudaram-no com falta de seriedade durante vários séculos, pois restringiram as reflexões aos últimos oitocentos anos da Portugalidade, como se durante dezenas de milénios não tivesse sido profundamente habitado, e fosse importante perceber as nossas verdadeiras “raízes”. A desigualdade territorial acentuada durante os últimos três séculos, não é apenas fruto das condições geoestratégicas, mas mais das influências que as heranças muitas vezes não reconhecidas deixadas pelas vastas e diversificadas ocupações humanas que antecederam esse período. 

O centralismo decisório, tão divergente como numeralista ou como humanista, preocupou-se acima de tudo objectivamente com a gestão dos grandes agregados populacionais e deixou que as sociedades agrárias se autogerissem, o que, de certa forma ajudou a acentuar a pureza de muitos horizontes que nos últimos dois lustres se foi esfumando, nuns casos pela capitalização da propriedade, e noutros por mortalidade das ocupações, evaporadas pela falta de descendência enraizada, pois aquela procurou outras paragens internas e externas para a sobrevivência. Quem habita hoje na Capital do País, e ache que deve procurar conhecer a paisagem e o património construído nas chamadas terras saloias, já não a consegue perceber pois o borbulhar imobiliário, aprovado ou clandestino, descaracterizou toda a região e por isso não apareceram tantos projectos de investigação suportados pelos Fundos Comunitários como tem vindo a acontecer no Sudoeste. 

Depois dos trabalhos publicados, que nos servem agora de suporte à análise dos contextos sub-urbanos, alguns municípios do Sudoeste vêm promovendo a divulgação do seu património, convidando abertamente quem queira participar em eventos de aproximação à interpretação do seu território, podendo ser suficiente uma manhã para, através de uma visita bem guiada visitando dois ou três pequenos aglomerados rurais, criar um processo iniciático de conhecimento histórico e paisagístico, contribuindo para o enriquecimento pessoal, como aconteceu recentemente em Tavira, integrando o passeio, “ Os Montes da Serra de Tavira” no vasto programa internacional da Dieta Mediterrânea.




O Passeio, teve a orientação do investigador da Universidade do Algarve Arquitecto Miguel Reimão Costa que editou recentemente o livro “Casas e Montes da Serra entre as estremas do Alentejo e do Algarve”, centrou-se no Monte do Zimbral, e dessa visita sobraram umas poucas imagens, a lembrança de curtas conversas com alguns estoicos habitantes idosos, e a sugestão para continuar serra acima à descoberta de muitos horizontes escondidos no seu recorte.
 


sexta-feira, junho 12, 2015

IGREJAS DE TAVIRA 16 – Igreja de São Pedro Gonçalves Telmo


Esta Igreja, popularmente chamada de Nossa Senhora das Ondas, e que fica situada no centro da Cidade no Largo da Corredoura, acaba de ser reaberta depois de um profundo restauro da iniciativa e responsabilidade da Câmara Municipal de Tavira. O templo foi erguido no sec. XVI seguindo as correntes do renascimento, tendo sido reconstruída em 1756 após o terramoto, salientando-se a grandeza do seu tecto de caixotão em madeira, pintado no estilo rococó por Luís Pereira. A Igreja foi sempre o templo de eleição dos mareantes e pescadores de Tavira organizados na Corporação do Corpo Santo também chamada de Compromisso Marítimo.


 
 
 
 







 
 
 
 

 
 
 
 

 
 
 
 
 

 
 
 
 

 
 
 
 

 

quinta-feira, junho 11, 2015

A ESCRITA, O SUDOESTE e EU

Os meus dedos são como um elevador sensorial, que transporta as instruções para produzir o que se me dá na real gana mental, e leva até às mais variadas superfícies os resultados da incapacidade de resistir ao aproveitamento da fontes de inspiração que se movimentam por entre os neurónios estimulados pela luz ou pela sua ausência.
Com as pontas dos dedos, acabo de premir uns quadradinhos pretos decorados com “caracteres” brancos, que uns minúsculos sensores escondidos entre placas gráficas verdes transformam em conversa entendível por quem tem paciência para me aturar. Claro que todos já sabem, como foi esta vida antes do nascimento destes livros virtuais, com a folha de papel, o lápis, a caneta, ou um estilete sempre como actores principais no registo póstumo das emoções acabadas de morrer, porque assassinadas pelas cascatas de estímulos que nos afligem a racionalidade.
Perceber a origem da escrita é tarefa fácilmente recusável, ela existe, é escrava do nosso conforto, e ainda por cima é muito difícil escavar nos estratos do conhecimento onde se guarda o segredo dos primeiros abecedários do Sudoeste. Seja como for, a legenda escrita com letras e números, é hoje uma peça fundamental para a circulação pelos cantos de qualquer lugar, e mesmo nos lugares onde as antigas tradições conservam as memórias dos mortos, lá está sempre uma tabuleta identitária do estatuto de cada um deles.
Na maioria das escolas básicas, aprende-se a escrita, ouve-se falar de que as primeiras manifestações de caracteres ligados por alguma regra lógica que permitisse a sua compreensão por outras pessoas, terão nascido lá para os lados da mesopotâmia, usando como suporte o barro que depois era cozido para poder conservar os ensinamentos nele incisos. Porém, cá no Sudoeste, já há muitos jovens que ouvem falar de uma remota “escrita” local, embora indecifrável, por ausência ainda de um dicionário, e que teve significativas manifestações em grandes blocos de xisto, supostamente usados como “cabeceiras” sepulcrais, mas também deixou marcas (de posse?) em fundos de muitas peças cerâmicas do quotidiano dessas gentes, que alguns gostam de dizer “ da idade do ferro” e que habitaram inúmeros locais do Sudoeste há cerca de dois milénios e meio.
Talvez que a ignorância tenha feito perder a oportunidade de se encontrar a chave decifradora da escrita do Sudoeste, embora me incline mais para a má fé de muitos “achadores” de estelas gravadas, que as terão “escondido” depois de trituradas pelos arados e as grades de disco para evitarem “complicações”, sendo hoje certo que esta importante manifestação cultural ganhou o direito a fazer parte do património museológico do Sul de Portugal, centrada em Almodôvar, no MESA, um belo e simples nome diminutivo de Museu da Escrita do Sudoeste de Almodôvar.
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 




0 Museu da Escrita do Sudoeste é o ponto de partida para o entendimento da História de Almodôvar à necessidade de um vasto território que se estende por Portugal e Espanha.       
Conceptualmente caracteriza-se pelo início da História e mostra a forma ancestral que os povos que habitavam este território há mais de 2500 usavam para comunicar.    
0 Museu da Escrita do Sudoeste é um espaço vivo e em permanente transformação. A exposição apresenta de forma didáctica. funcional e estética a evolução da grafia e do conhecimento escrito.        
Este espaço expositivo nasce como resposta da Câmara Municipal de Almodôvar à necessidade de proteger, estudar e divulgar estes monumentos, uma vez que este concelho se situar numa das áreas em que é maior a concentração de epígrafes com esta escrita.
Num edifício de arquitectura contemporânea, perfeitamente integrado no núcleo antigo de Almodôvar, este museu pretende ser um polo dinamizador para o estudo e salvaguarda de um património único - A Escrita do Sudoeste Peninsular.
Aqui começa uma fabulosa viagem pelo desvendar do mistério da mais antiga grafia da Península Ibérica, no apaixonante universo cultural que é o nosso Alentejo.


The Southwestern Museum of writing is the starting point to the historical understanding of a great territory which spreads all over Portugal and Spain.
It is characterized conceptually by the beginning of history and it is shows the ancient way peoples, who lived in this territory more than 2500 years ago, used to communicate.
The Southwestern Museum of writing is a living space and it is always changing. The exhibition presentes, in a didactic, functional and aesthetical way, the evolution of the graphy and of the writer knowledge.
This space of exhibition was created as an answer of Almodôvar, Town-Coucil to the need to protect, study and to make public these monuments, since this municipality is situated in one of the areas where the concentration of epigraphs, with this kind of writing, is greater.
In a building of contemporary architecture, perfectly integrated in Almodôvar ancient nucleous, this museum wishes to be a dynamic pole for there study and the safeguard of a unique patrimony - the Peninsular Southwestern writing.
Here begins a fabulous journey along the mistery's revelation of the most ancient graphy throw the Iberian Peninsular, in the passionate cultural universe, that is on Alentejo.


A importância da escrita do Sudoeste, tem vindo a sensibilizar com progresso alguns agentes culturais, e foi recentemente montada uma exposição itinerante, de implantação ao ar livre, e sem horário…, que está agora em Lisboa na entrada do MNA acompanhada de uma instalação de arte moderna inspirada no tema, da autoria da artista plástica Ângela Menezes.  

 
(http://museunacionaldearqueologia-educativo.blogspot.pt/2015/06/inauguracao-da-exposicao-de-rua.html)

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 




quarta-feira, junho 10, 2015

A intimidade com as objectivas

Sol e sombra na calçada portuguesa de basalto.

 

terça-feira, junho 09, 2015

Mértola, A intimidade com as objectivas

 
 
No fundo do Guadiana garboso, rolaram os seixos que vieram aconchegar os passos durante séculos.
 
 
 

segunda-feira, junho 08, 2015

A intimidade com as objectivas



A identidade formal das regiões, está bem visível na generosidade coerente com que duas telhas sobrepostas invertidas constrói um algeroz, e em duas imagens de “há pouco”, embora distantes na geografia, uma na ruína de um Monte da Serra Algarvia (a côres) e a outra num edifício de Mértola acabado de ser completamente reconstruído (a preto e branco). 
 
 
 
 

domingo, junho 07, 2015

Mértola, Festival Islâmico



Quantas coisas digo que não faço
Quantas voltas sem me decidir a pôr o meu pé em terra.

Critico os meus olhos e não se convencem;
Aconselho minha alma, não aceita os meus conselhos.

Ai quantas coisas se desculpam, dizem;
“talvez mais tarde”. Quantas se demoram.

Em quantas coisas confio,
que terei longa vida, e me atraso.

Mas a morte não se atrasa.
Todos os dias brada em nós.

O pregoeiro da caravana: “alto!”
Depois de setenta e nove anos,
Deverei esperar uma longa vida? (…)

Abú Imrame Amertuli
In Portugal na Espanha árabe de António Borges Coelho