Um espaço de transpiração, comunicação e partilha de sensações na apropriação de planos do Planeta que nos acolhe. Como objectivo principal, o perfeccionismo, para deixar àqueles de quem gosto uma ideia prática da responsabilidade em olharmos à nossa volta e não deixarmos passar despercebidas a luz e as sombras de cada instante. Mas também, dar conta de fragrâncias e sabores que me toquem, dar nota de outros estímulos aos meus sentidos e, dar eco dos criadores do Belo.
E
terça-feira, maio 31, 2016
segunda-feira, maio 30, 2016
domingo, maio 29, 2016
Paris, 3 dias Quatro Museus
Quando uns dias atrás encontrei não uma, mas três notícias plenas de magnetismo positivo – Klee no Centro Pompidou, Helmut Newton, o fotógrafo da beleza e da sensualidades femininas em Veneza, e Caravagio em Roma, flutuou a interrogação: Porquê num provável último oitavo da vida “útil” ainda procuramos a solução para a equação da dimensão brutal do que gostávamos poder ver ao vivo, já que as visualizações multimédia são sempre uma grosseira amostra da realidade por todas as deformações que provoca, já que mau grado os avanços tecnológicos nos caminhos entre a gravação, a reprodução e a visualização perde-se quase toda a fidelidade.
Nas etapas seguintes, tínhamos previsto comprimir os neurónios das memórias entretanto desarticuladas para ganharmos algum campo de manobra relacional, e furar a cercadura da Cidade para acrescentarmos mais umas notas breves ao conhecimento sobre as origens do Homem, e sobre algumas das consequências do desenvolvimento da sua capacidade de formulação estética, correspondentes com os ritmos das ofertas que o desenvolvimento científico aportou para a sua tradução material, embora agora também se use dizer de, imaterial. Os resultados destes desencontros com a nossa realidade não se conseguem traduzir em carreirinhas de letras, nem mesmo em itálico, e por isso ficaram quase todos guardados nas gavetas do irracional, embora algumas ideias se tenham transformado em provocações binárias medidas na maestria dos bites, dos sounds, e dos Bytes. “Gasta-se” uma hora e meia para ir e voltar a Saint German en Laye, e encontrar um Museu dentro de um outro “Museu”, ambos patrimónios da Humanidade, com relevo muito especial para as colecções do Museu Arqueológico Nacional, com relevo muito especial para a enormidade das colecções das mais antiga expressões artísticas e o contraponto da grandeza das recolhas no Sudoeste Peninsular e na Península de Lisboa das ocupações do Neolítico Final e do Calcolítico.
sábado, maio 28, 2016
Provincia de Huelva, uma manhã dois Museus
Quando visitamos o “sítio” onde foi encontrado o Dolmen de Soto bem como a planície que o rodeia, somos obrigados a raciocinar de acordo com os ensinamentos da arqueologia contextual, já que logo que lidos os textos de acolhimento à estrutura monumental, ficamos a saber que afinal não fomos apenas invadir um espaço outrora depositário de alguns poucos defuntos, quiçá a cúpula elitista de um povo, mas gravitar à roda de uma colina artificial com cerca de 3m de altura e 60 m de diâmetro máximo, erigida durante o III milénio a partir de um cromeleque circular do Neolítico (realizado entre o V e o IV milénio), e constituído por diferentes blocos pétreos de implantação equidistante, e mais tarde utilizados na construção que hoje podemos apreciar.
Os contextos e os ritos desconhecidos destas realizações humanas, em que a morte está presente, enquadram-se muitas vezes entre as especulações sobre a religiosidade e as “provas” astronómicas. Neste caso, a astronomia tem um presença decisiva, já que nos equinócios da primavera e do outono os primeiros raios de sol entram pelo canto superior direito da porta, percorrem o corredor até projectarem pelo solo da câmara a sombra do esteio/pilar que suporta a 9ª tampa; este acontecimento dura cerca de 3 minutos.
Os contextos e os ritos desconhecidos destas realizações humanas, em que a morte está presente, enquadram-se muitas vezes entre as especulações sobre a religiosidade e as “provas” astronómicas. Neste caso, a astronomia tem um presença decisiva, já que nos equinócios da primavera e do outono os primeiros raios de sol entram pelo canto superior direito da porta, percorrem o corredor até projectarem pelo solo da câmara a sombra do esteio/pilar que suporta a 9ª tampa; este acontecimento dura cerca de 3 minutos.
sexta-feira, maio 27, 2016
Provincia de Huelva, uma manhã dois Museus
(clicar sobre a imagem)
A pré-história, é uma época de profundas interrogações, provocadas pelo estudo de todos os vestígios conservados, e pela dificuldade em os interpretar com a certeza de que desapareceram as mais frágeis componentes que constituíram o suporte da vida comunitária. Pela sua importância ritual, a solidez dos monumentos funerários só não chegou por inteiro aos nossos dias por causas naturais e por consequência das mais variadas intervenções humanas.
No sul da península, no espaço que nos habituámos a chamar do Sudoeste, acomodam-se muitos sinais de uma vasta coerência cultural.
Um dos maiores Monumentos funerários mais disponível para a compreensão das culturas Megalíticas Mais Ocidentais fica situado na Província de Huelva e constitui um dos mais brilhantes exemplos de estudo, restauro, preservação e acessibilidade. Infelizmente, não é possível começar no Museu de Huelva o encontro com o Dolmen de Soto, visto que tudo indica que os parcos materiais encontrados em 1923 pela escavação do Monumento realizada pelo proprietário da “finca” onde se situava terão sido depositados no Museu Nacional de Arqueologia, situado em Madrid, desconhecendo-se se estão nas reservas ou à vista dos visitantes. O Monumento, para além da grandiosidade da sua câmara conserva visíveis, e com facilidade de observação, decorações elaboradas em alguns dos esteios, tais como pinturas , baixos relevos, incisões e picotados.
A pré-história, é uma época de profundas interrogações, provocadas pelo estudo de todos os vestígios conservados, e pela dificuldade em os interpretar com a certeza de que desapareceram as mais frágeis componentes que constituíram o suporte da vida comunitária. Pela sua importância ritual, a solidez dos monumentos funerários só não chegou por inteiro aos nossos dias por causas naturais e por consequência das mais variadas intervenções humanas.
No sul da península, no espaço que nos habituámos a chamar do Sudoeste, acomodam-se muitos sinais de uma vasta coerência cultural.
Um dos maiores Monumentos funerários mais disponível para a compreensão das culturas Megalíticas Mais Ocidentais fica situado na Província de Huelva e constitui um dos mais brilhantes exemplos de estudo, restauro, preservação e acessibilidade. Infelizmente, não é possível começar no Museu de Huelva o encontro com o Dolmen de Soto, visto que tudo indica que os parcos materiais encontrados em 1923 pela escavação do Monumento realizada pelo proprietário da “finca” onde se situava terão sido depositados no Museu Nacional de Arqueologia, situado em Madrid, desconhecendo-se se estão nas reservas ou à vista dos visitantes. O Monumento, para além da grandiosidade da sua câmara conserva visíveis, e com facilidade de observação, decorações elaboradas em alguns dos esteios, tais como pinturas , baixos relevos, incisões e picotados.
De qualquer forma, o Museu de Huelva apresenta uma notável exposição arqueológica que se vê e revê sempre com novos contributos para a compreensão das ocupações humanas do Sudoeste.
quinta-feira, maio 26, 2016
quarta-feira, maio 25, 2016
terça-feira, maio 24, 2016
segunda-feira, maio 23, 2016
domingo, maio 22, 2016
sábado, maio 21, 2016
sexta-feira, maio 20, 2016
quinta-feira, maio 19, 2016
quarta-feira, maio 18, 2016
terça-feira, maio 17, 2016
Paris, 3 dias Quatro Museus
A exposição actual no Museu Picasso em Paris, uma das mais amplas de sempre sobre o Artista, enquadra no seu majestoso edifício conjuntos diversificados de sinais da vida e obras de Picasso, e embora centrada nas esculturas não deixa o visitante ocasional privado de apreciar outros suportes e documentos fruto do seu testamento, que afinal traduzem a forma como se articulava o seu dia a dia com o Mundo, desde o bilhete de entrada num espectáculo taurino até a um jornalinho/panfleto sobre a actualidade em Portugal.
segunda-feira, maio 16, 2016
domingo, maio 15, 2016
Subscrever:
Mensagens (Atom)