A peça do mês de Agosto, é uma curta peça literária com o resumo de visitas a sítios arqueológicos, em "dias abertos", aproveitados para elevar o interesse e o conhecimento d@s Net@s, ou por convite.
O balanço arqueológico de Agosto de 2019, mostra avanços no conhecimento adquirido no desenvolvimento de alguns projectos científicos com resultados proporcionais aos meios financeiros, tecnológicos e humanos envolvidos.
Os Perdigões mantém a liderança, com a continuidade de duas décadas na investigação das actividades humanas ali ocorridas durante cerca de 1.500 anos, desde o neolítico final até ao seu inesperado e ainda não compreendido abandono no calcolítico final.
Em Cacela a Velha, continua a actividade no cemitério cristão implementado sobre as estruturas do bairro islâmico arrasadas após a reconquista, centrada nos levantamentos das deposições humanas, tarefa delicada e morosa dado o elevado número de sepulturas existentes no local, mantendo-se as interrogações sobre a localização da Igreja/Capela contígua, que de acordo com os costumes por ali se deverá vir a descobrir.
No Castelo Velho do Safara, decorreu a segunda campanha de estudo das ocupações da “Idade do Ferro” na plataforma entre o Rio Ardila e a Ribeira do Safarejo, tendo já ficado bem determinada uma parte da muralha nascente, bem como de muros que delimitam espaços aparentemente destinados à armazenagem.
Na encosta do Castelo de Mértola, vão avançando com o devido vagar as escavações em torno do cemitério Cristão pós reconquista, com as dificuldades inerentes aos levantamentos das ossadas encontradas nos espaços sepulcrais, continuando-se a encontrar os testemunhos materiais das ocupações anteriores num “embrulho” sem qualquer definição estratigráfica. HHHHHHHH
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