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sábado, março 19, 2016

SWITSERLAND, 5 DIAS, CINCO MUSEUS







Nos últimos decénios, tornou-se muito prático para os turistas ficarem a conhecer o enquadramento geral de uma grande Cidade utilizando autocarros de dois pisos com tecto descoberto, que fazem um circuito pelos locais mais emblemáticos, embora as plantas que todos trazem nos bolsos também ajudem a compreender as relações a duas dimensões entre visitantes e visitados, mas não haverá nada como um passeio de helicóptero!..., ou uma viagem virtual utilizando o Google3D . Também se têm vindo a criar muitos Museus que contam a história da sua Cidade, em que desenhos e maquetas reduzidas procuram explicar a sua evolução.
Mas até hoje não conseguia imaginar a realização de uma Maqueta como a que está em exposição em Genève, uma obra iniciada em 1984, cujas considerações transcrevo, e através da qual ganhamos um visão de conjunto, ensinando a situar-nos nos espaços que até agora percorríamos “perdidos”.
A maqueta da Cidade de Genève é um instrumento de trabalho que ajuda os arquitectos e os urbanistas a compreender e a imaginar a Cidade de amanhã. Com ela, os profissionais podem testar os seus projectos e construir uma Cidade acolhedora para todas e para todos.
É também um instrumento de comunicação e de negociação que permite explicar a Cidade. À roda da maqueta, políticos, arquitectos e habitantes discutem projectos e exprimem as suas ideias.
Hoje, a maqueta é composta por 145 partes (módulos) que medem cada uma 60 cm de largura e 80 cm de comprimento. Na sua execução geral, os edifícios foram feitos em madeira (tília), os planos de terrenos (balsa de avião), plástico para os planos de água e esponja para as árvores. Todas as peças são desmontáveis e tudo se encaixa à maneira de um puzzle gigante.

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 




A escala é de 1:500, o que significa que 1 cm da maqueta corresponde a 5 metros na Cidade real. No seu conjunto, os 145 módulos representam 16 km2 da Cidade real, ou seja cerca de 3200 campos de futebol.

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