Um espaço de transpiração, comunicação e partilha de sensações na apropriação de planos do Planeta que nos acolhe. Como objectivo principal, o perfeccionismo, para deixar àqueles de quem gosto uma ideia prática da responsabilidade em olharmos à nossa volta e não deixarmos passar despercebidas a luz e as sombras de cada instante. Mas também, dar conta de fragrâncias e sabores que me toquem, dar nota de outros estímulos aos meus sentidos e, dar eco dos criadores do Belo.
E
quinta-feira, dezembro 31, 2015
quarta-feira, dezembro 30, 2015
terça-feira, dezembro 29, 2015
segunda-feira, dezembro 28, 2015
Lisboa, Museu Nacional dos Coches
Um Museu, já não é um cofre ou armazém de Histórias. A museologia só serve a sociedade quando constrói espaços aptos para acolher temporalmente quem procura o conhecimento sobre as “Histórias”, seja no domínio arquitectural, seja nas condições para que se consiga a relação entre os objectos e uma consequente visão dos mesmos. Uma corrente de aparente conservadorismo, criticou até à exaustão a construção do edifício onde hoje se mostra a grandiosa colecção de coches pertencentes ainda ao Estado, e também o “inacabado” enquadramento da exposição, mas ela aí está cumprindo a sua função didática e de polo de atracção turística. Num espaço amplo de arquitectura minimalista, cada peça devidamente iluminada é possível ser observada em toda a sua extensão.
domingo, dezembro 27, 2015
sábado, dezembro 26, 2015
sexta-feira, dezembro 25, 2015
NATAL
Das frases feitas ( Natal é quando o Homem quer; Cada dia é Natal; etc) até à realidade, vão as distâncias entre a contingência da vida de cada um de nós, e as crenças em que nos moldaram. Apesar disso, o NATAL continua a unir muitos Milhões de seres Humanos e a teimar em abrir as esperanças nas profecias que ainda hão-de nascer.
Paris, Museu Picasso.
quinta-feira, dezembro 24, 2015
quarta-feira, dezembro 23, 2015
terça-feira, dezembro 22, 2015
segunda-feira, dezembro 21, 2015
Castelo de Serpa
O Castelo de Serpa, construído na planície do Baixo Alentejo, próximo do Rio Guadiana, foi uma das praças fortes que fazia parte das estruturas defensivas que delimitaram os Reinos de Portugal e Espanha, oscilando o seu domínio pela parte dos dois contendores até que no início do Século XVIII ficou definitivamente com a bandeira de Portugal hasteada no seu mastro, embora não na sua torre de menagem inicial, já que esta foi destruída pelos Espanhóis quando do seu abandono precipitado e vingativo, pois tendo pegado fogo ao paiol das munições o muralhado contíguo foi desfigurado. A explosão teve um tal impacto que um enormíssimo bloco foi projectado com tal intensidade que acabou por ficar suspenso sobre um troço da muralha e a sua posição é sempre o primeiro dos "mistérios" para quem o visita.
No seu interior, hoje cuidadosamente conservado, reabrirá em breve o Museu Arqueológico.
domingo, dezembro 20, 2015
sábado, dezembro 19, 2015
sexta-feira, dezembro 18, 2015
quinta-feira, dezembro 17, 2015
quarta-feira, dezembro 16, 2015
terça-feira, dezembro 15, 2015
ALQUEVA, 20 Anos de obra, 200 milénios de História
Para um País Europeu, periférico, pequeno e “pobre” nos recursos que têm engordado muitas economias, o “Projecto Alqueva” constituiu uma importantíssima alavanca para o PIB. Imaginada a barragem em meados dos anos sessenta, como produtor de energia para abastecer um polo industrial a erguer em Sines, com a evolução económica e tecnológica surgiu entretanto a ambição do aproveitamento da água do maior lago artificial da Europa para um vasto plano de rega do Alentejo, o qual, mau grado os vetos de gaveta dos Governos da Direita do pós 25 de Abril, fez nascer a EDIA a empresa criada em 1995 para a construção e gestão de todo o complexo, que se aproxima da sua conclusão e abrange vastíssimas zonas do Baixo Alentejo. Ao mesmo tempo que as obras da barragem foram sendo planeadas, arrancou em paralelo um ambicioso plano de salvaguarda da riqueza arqueológica da bacia do Guadiana aquém da “cota 152”, com o impulso de alguns responsáveis governamentais pela Cultura e do contributo decisivo do IPA, Instituto Português de Arqueologia entretanto extinto pelo mais recente Governo da Direita.
O “Plano de salvamento arqueológico para o vale do Guadiana” acabou por abranger não apenas as áreas inundadas mas também a intrusão nos solos da rede de distribuição hidráulica bem como todos os novos caminhos traçados para esse efeito, o que se traduziu em centenas de intervenções levadas a cabo por dezenas de equipas de arqueólogos. Na área inundada os resultados das investigações têm vindo a ser publicados pela EDIA, criando para o efeito uma colecção com o título Memórias de Odiana, com duas séries já à luz do dia, e milhares de páginas publicadas.
O “Plano de salvamento arqueológico para o vale do Guadiana” acabou por abranger não apenas as áreas inundadas mas também a intrusão nos solos da rede de distribuição hidráulica bem como todos os novos caminhos traçados para esse efeito, o que se traduziu em centenas de intervenções levadas a cabo por dezenas de equipas de arqueólogos. Na área inundada os resultados das investigações têm vindo a ser publicados pela EDIA, criando para o efeito uma colecção com o título Memórias de Odiana, com duas séries já à luz do dia, e milhares de páginas publicadas.
Capa do Volume 12 da 2ª Série (615 páginas)
Rcentemente, foi aberta na Torre Maior do Mosteiros dos Jerónimos (Museu Nacional de Arqueologia) uma pequena exposição que pretende dar a conhecer alguns dos pormenores dos trabalhos arqueológicos e a mostra de alguns achados considerados relevantes pelo seu promotor.
A barragem é hoje um bem público, e para visão da albufeira há alguns acessos que permitem apreciar a beleza dos seus horizontes típicamente plantados com as cores e os recortes do Alentejo.
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