Na antecâmera da exposição, montada em quatro salas rodeadas
por estantes repletas de livros, num ambiente típicamente veneziano, um quadro
interactivo mostra as fronteiras actuais da Península Ibérica e situa
erradamente em território Português uma placa de xisto decorada, já que a mesma
é proveniente da zona de Badajoz.
Esse erro, deriva em parte de ignogrância geográfica, mas também da personagem a quem a Fundação Giancarlo Ligabue decidiu atribuir a responsabilidade pelo texto explicativo das ocupações e representações antropomorfas na Ibéria, Ruth Maicas Ramos do Museu Arqueológico Nacional, Madrid, que embora refira no texto que os Ídolos Placa em Xisto, gravadas, são comuns em território Português, fazendo parte do mobiliário funerário entre o Neolítico e o Calcolítico inicial, indicando o achado de cerca de 4000 exemplares no “ Alentejo Portughese”, a organização da estrutura analítica da distribuição dos ídolos encontrados na Península Ibéria é deveras deficiente.
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