Começar
uma viagem dentro de um pássaro de ferro é cada vez mais decisivo, mas logo a
seguir descer dos céus para muito próximo da água acontece poucas vezes na
vida. Chegámos acompanhados de dezenas de trolley de todos os tamanhos feitios
e cores vindos de todo o mundo, os quais resgatados de um tapete rolante vão formar
filas de ansiedade para atingir um dos passadiços dançantes ao sabor das vagas
rasgadas pelas proas cortantes dos vaporetos, que bailam quando acostam e desacostam.
Claro que para começo enfrenta-se a burocracia, seja ela uma máquina que não
deita a língua de fora, mas que expele um bilhete, pré-comprado antes da
partida, para aceder a uma longa e desagradável fila batida pelo vento.
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