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segunda-feira, novembro 30, 2015

Paris, a Luz e o impressionismo das transparências


Tavira, Núcleo Islâmico




Para atrair visitantes, muitos Museus criaram a iniciativa “peça do mês”, com um espaço próprio, normalmente no hall de entrada, para a mostrar. No Núcleo Islâmico do Museu de Tavira, a peça deste mês é um do jogo do Moinho, constituído por um tabuleiro em xisto proveniente de Mértola e peças de jogo encontradas em escavações realizadas em Tavira.





REGRAS DO JOGO DO MOINHO/ALQUERQUE DE 9
O TABULEIRO E AS FICHAS.


O tabuleiro consiste em três quadrados concêntricos, ligados por três linhas rectas. Existem 24 pontos e as nove fichas podem mover-se entre eles, mas somente ao longo das linhas marcadas. Apenas uma ficha pode estar em cada ponto. 


OBJECTIVO.
O objetivo do jogo é reduzir a menos de três o número de fichas do adversário ou impedi-lo de mover as suas fichas.

INÍCIO DO JOGO.

O jogo inicia-se com o tabuleiro vazio e os jogadores vão colocando à vez as suas fichas (de coloração distinta). Uma vez colocadas todas as fichas no tabuleiro, estas movem-se para os pontos adjacentes ao longo das linhas marcadas, tentando fazer moinhos, ou seja, linhas verticais ou horizontais de três fichas. Cada vez que um jogador faz um moinho, pode capturar (ou "moer") uma ficha do oponente, menos as que estejam dentro de um moinho (a menos que não haja outras fichas disponíveis).
Em cada jogada deve mover-se sempre uma peça, já que um jogador que não pode mover as suas fichas perde o jogo. Uma ficha pode sair de um moinho e regressar ao mesmo na jogada seguinte.


FINAL DO JOGO.
Uma vez reduzido a duas fichas, o jogador não consegue fazer moinho nem "moer" peças do adversário: o jogo está perdido!

domingo, novembro 29, 2015

Paris, l' Amour et l' Arte

 

 
 
 

O Centro Pompidou é um edifício emblemático no centro do conjunto dos Museus das Artes Contemporânea e Moderna Europeus e mesmo Mundiais. Do ponto de vista meramente arquitectónico é único, portanto inconfundível, como única é a vista sobre uma grande parte de Paris que oferece aos seus visitantes a partir de uma longa, larga e complexa varanda virada para poente; uma visão de um horizonte muito equilibrado, onde sobressai a cota elevada do Sacré Coeur.

 




Com o seu átrio, “afundado” ganha-se um desafogado espaço de valências de acolhimento permitindo um amplo aproveitamento dos andares superiores para as colecções de arte, e a sua estrutura metálica complexa acolhe e articula-se com as acessibilidades através de escadas rolantes como se percorresse-mos túneis de um formigueiro.



 
 
 
 


 




Se a colecção de arte permanente é dos conjuntos mais representativos do Seculo XX e o seu magnetismo é fortíssimo, ao percorre-la nas paredes brancas que a aconchega, é difícil esquecer o seu enquadramento no edifício metálico que nos corredores mais estreitos marca ao longe a sua presença, e até nos atrai para algumas visões sobre a grande varanda comunicante nas obras de escultura que lá vivem com outras colocadas no interior. No fim de uma visita ao Centro Pompidou compreendemos melhor muitas das razões pelas quais os maiores vultos das artes do Século XX correram até Paris, e também para que a continuemos a considerar como um dos Centros Mundiais da Arte, pois sem ela não era possível agir sempre na criatividade de forma ininterrupta e poderem acompanhar-se os seus testemunhos, mesmo que os poderes financeiros em deslocação continental venham “roubando” à Europa o protagonismo de muitas colecções que por desaparecimento dos seus criadores mudam de mãos e ficam inacessíveis aos olhos do público anónimo. 
 
 
 
  
 
 
Por tudo isto, e sem vaidades pessoais, achamos que os visitantes que encontrámos no Centro Pompidou tinham tudo a ver com as várias exposições disponíveis; todas as idades, nacionalidades e formas de trajar, mas comungando de uma atitude introspectiva e silenciosa de comunicação com cada uma das obras. Com tempo, e para os antropólogos e sociólogos, valerá a pena analisar a relação entre o aspecto comportamental de cada visitante com o tempo de observação dedicado a cada obra, já que até nos tempos que passam as preferências não ficam guardadas no intimismo cerebral, quiçá traído por algum movimento na face, pois exteriorizam-se através dos movimentos para gravação nas memórias dos telemóveis, e que reflectem a forma generalizada como o Mundo se vem alterando quando nos Museus de referência a única excepção à fotografia é, e muito bem, o uso complementar do flash ou do tripé.
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 

 
 
 
 
 


Delaunay




 
Paul Klee
 
 
 
 

 

sábado, novembro 28, 2015

Paris, imagens de rua

A competição entre a qualidade da reportagem com câmara profissional, e o telemóvel que guarda instantâneos.



 
 
 
 


 

MEGA - TALKS 2






Depois de uma tarde a escutar 3 intervenções excelentes, cujos resumos se seguem abaixo, das quais retiro apenas uma interrogação generalizada – qual o significado de a grande maioria das câmaras funerárias das antas Portuguesas serem constituídas por sete esteios -, fomos pensar em todas as dúvidas com que nos confrontaram pois a temática formava-se no domínio da pré-história entre os quarto e terceiro milénios AC, e o dia encerrou-se entre o nascer da Lua a nascente em oposição a um raro e forte pôr do Sol alaranjado de Novembro.

Victor S. Gonçalves (vsg@campus.ul.pt); Ana Catarina Sousa Center of Archaeology of the University of Lisbon (UNIARQ) - Portugal.
Schist and granite in the Meqalithism of Reguengos de Monsaraz (Évora, Portugal). A social question?

In the plain of Reguengos de Monsaraz at least 136 dolmens were built with granite slabs. This was a cumulative process that began in the middle of the 4th millennium and extended to the beginning of the 3rd millennium BCE.
The concentration of dolmens in Reguengos de Monsaraz coincides with the zone of granodiorites ridged by the Ribeira do Álamo, a tributary of the Guadiana River.
With the advent of archaeometalurgic societies in the beginning of the 3rd millennium BCE, the granite territory witnessed new ways of use: remodelled dolmens and tholoi built into the mound of dolmens.
The main raw material used for the construction of tholoi was schist that was located in an area around 10 km upstream of the megalithic concentration. However, it is in the granite bedrock that the tholoi arise in association with the dolmens: ecological determinism or cultural choices?
The polysemy of Megalithism is especially visible in the Iberian Península, but also arises in other áreas of Europe. In the South of the Península, the existence of hybrid monuments, in a fusion of megaliths, is particularly important.
The question of raw materiais and architectures will be discussed through the large megalithic complex of granite and schist in Reguengos de Monsaraz: Olival da Pega 2, Cebolinhos 2, Comenda and Farisoa, but also with the extraordinary situation of Santa Margarida 3 (STAM-3).

António Carlos Valera (antoniovalera@era-arqueologia.pt) NIA-Era Arqueologia; ICArEHB - Portugal
Funerary architectures and practices at Perdigões enclosure: updating the available data.

In this paper it will be presented and discussed the available data for Perdigões ditched enclosures (Reguengos de Monsaraz, Évora) regarding the funerary architectures and practices and body manipulations, between the Late Neolithic (2nd half of the 4th millennium BC) and the Late Chalcolithic (Third quarter of the 3rd millennium BC). Diversity will be stressed and the implications of the funerary contexts will be debated.

Manuel Calado (caladomanuel@gmail.com) Fine Arts Faculty, University of Lisbon - Portugal
Megaliths and rock art in Alentejo: A view from the Amazones.

It is intended to discuss other possible interpretations regarding Alentejo megaliths namely how they related with materiality by using Amerindian cosmologies in general and from the area of the Amazones in particular.
Anthropomorphism, animism and perspectivism are some of the structuring concepts for this approach

 

 
 
 
 
 

 

sexta-feira, novembro 27, 2015

Paris, a Luz e o impressionismo das transparências

A luz de Paris, reflete as sombras dos seus criadores, e o ambiente impressionista que transpira pelos poros de cada Monumento e se espalha solidário pelas ruas.
 
 
 

segunda-feira, novembro 23, 2015

Paris, imagens de rua


Paris, Jardins des Tulleries

Paris, a Cidade Luz, onde a vigilância é um estado de alma.

 

sábado, novembro 21, 2015

O povoamento do Baixo Guadiana



O êxtase da madeira e do xisto,




sexta-feira, novembro 20, 2015

quinta-feira, novembro 19, 2015

quarta-feira, novembro 18, 2015

terça-feira, novembro 17, 2015

segunda-feira, novembro 16, 2015

domingo, novembro 15, 2015

Paris, e a ordem imaterial das coisas


Esta moderna “ferramenta” (com origem no ferro…) permite-me antecipar as publicações alguns dias e cumprir assim o meu Compromisso, mesmo quando tenho prevista (certezas já não há) a inacessibilidade à rede, o que acontecia ontem e anteontem, tendo as forças planetárias decidido que haveria de escolher publicar duas imagens recortadas no mês passado em Paris. Pelo que Paris vale para nós e pelo que não vale para os extremistas, queremos lá voltar no próximo ano, tão breve quanto possível e Picassamente ajustado, e vamos continuar ainda por aqui espalhando as suas imagens inigualáveis. 




 

Paris, Cidade de mil imagens



Do alto da pose altiva, a mão da Igualdade, Fraternidade e Liberdade,  deixou cair uma pena,




sábado, novembro 14, 2015

JE SUIS
 
LIBERTÉ
EGALITÉ
FRATERNITÉ



 

Dia 14 de Novembro, dia de Festa




Se por razões óbvias não tenho memória do teu nascimento, a realidade é que posso dizer que, salvo alguns pequenos intervalos nas nossas infâncias, PASSEI UMA VIDA AO TEU LADO, celebrámos juntos muitos e muitos dias destes, podemos agora olhar-nos ao espelho e ver como fomos envelhecendo juntos, porque afinal foram o destino e algumas pessoas que nos juntaram. e a Vida não nos passou ao lado, pois preencheu todos os espaços vazios com as cores do arco íris.
 
 
 
 


sexta-feira, novembro 13, 2015

Paris, e a crescente modernidade


A arquitectura de Frank Gehry, transcrita para um edifício imponente, foi a escolha da originalidade criadora de Louis Viton para sede da sua Fundação, e até as nuvens e o Sol se conjugaram para nos enquadrar por entre as estruturas combinadas entre o metal e a madeira que suportam as “pétalas” envidraçadas que se encolheram para guardar e expor a sua colecção de arte moderna.


 
 
 
 
 

 

quinta-feira, novembro 12, 2015

Paris, e a força do impressionismo na rua




O impressionismo moderno navega entre, a espontaneidade com que um belo cartaz é “assinado”, uma parede que foi “recomposta”, ou ainda como uma peça arquitectónica dos territórios do Centro Georges Pompidou parece ficar simbolicamente valorizada.