A peça do mês é um “caco” - a asa que restou de uma ânfora,
in sitú. Esta caco foi encontrado junto a um pavimento de um espaço murado, com documentos claros de ter sido ocupado durante vários séculos.
No sítio, decorre uma terceira campanha de escavações deste
século (ocorreu uma sondagem nos distantes anos 60 orientada pelo Dr. Fragoso de Lima), que mau grado estarmos em Janeiro se desenrolaram sem grandes
constrangimentos em virtude da seca que teima em assolar o Sul do País. Os
trabalhos de investigação desta monumental ocupação vão durar, assim espero,
por uma ou duas gerações, e portanto, os primeiros contactos que tivemos com os
cacos naquele local nos anos 70 vão deixar em aberto todas as interrogações que
se foram formulando no nosso raciocínio sobre a ocupação do local que, se
confirmará ou não, decorreu desde o Calcolítico (ainda não comprovada nas
escavações) até à chamada “idade do ferro”.
A minha visita anterior, em
Julho de 2019, está noticiada em:
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