Um espaço de transpiração, comunicação e partilha de sensações na apropriação de planos do Planeta que nos acolhe. Como objectivo principal, o perfeccionismo, para deixar àqueles de quem gosto uma ideia prática da responsabilidade em olharmos à nossa volta e não deixarmos passar despercebidas a luz e as sombras de cada instante. Mas também, dar conta de fragrâncias e sabores que me toquem, dar nota de outros estímulos aos meus sentidos e, dar eco dos criadores do Belo.
E
sexta-feira, janeiro 31, 2020
No Castelo Velho de Safara, a “peça” do mês
A peça do mês é um “caco” - a asa que restou de uma ânfora,
in sitú. Esta caco foi encontrado junto a um pavimento de um espaço murado, com documentos claros de ter sido ocupado durante vários séculos.
No sítio, decorre uma terceira campanha de escavações deste
século (ocorreu uma sondagem nos distantes anos 60 orientada pelo Dr. Fragoso de Lima), que mau grado estarmos em Janeiro se desenrolaram sem grandes
constrangimentos em virtude da seca que teima em assolar o Sul do País. Os
trabalhos de investigação desta monumental ocupação vão durar, assim espero,
por uma ou duas gerações, e portanto, os primeiros contactos que tivemos com os
cacos naquele local nos anos 70 vão deixar em aberto todas as interrogações que
se foram formulando no nosso raciocínio sobre a ocupação do local que, se
confirmará ou não, decorreu desde o Calcolítico (ainda não comprovada nas
escavações) até à chamada “idade do ferro”.
A minha visita anterior, em
Julho de 2019, está noticiada em:
quinta-feira, janeiro 30, 2020
quarta-feira, janeiro 29, 2020
terça-feira, janeiro 28, 2020
segunda-feira, janeiro 27, 2020
domingo, janeiro 26, 2020
sábado, janeiro 25, 2020
sexta-feira, janeiro 24, 2020
quinta-feira, janeiro 23, 2020
quarta-feira, janeiro 22, 2020
terça-feira, janeiro 21, 2020
segunda-feira, janeiro 20, 2020
domingo, janeiro 19, 2020
sábado, janeiro 18, 2020
sexta-feira, janeiro 17, 2020
quinta-feira, janeiro 16, 2020
quarta-feira, janeiro 15, 2020
terça-feira, janeiro 14, 2020
segunda-feira, janeiro 13, 2020
domingo, janeiro 12, 2020
sábado, janeiro 11, 2020
sexta-feira, janeiro 10, 2020
quinta-feira, janeiro 09, 2020
quarta-feira, janeiro 08, 2020
terça-feira, janeiro 07, 2020
Viaggio a Italia 2019 XXXXVIII
Em muitas casas Romanas, a arqueologia tem amigáveis auxiliares
materiais para datar a sua construção, na forma de moedas colocadas nas
respectivas fundações. Talvez que,por réplica aos antigos rituais Romanos, os
Italianos da nova Cidade de Ercolano, situada sobre a urbe com o mesmo nome
sepultada sob as cinzas do Vesúvio, encontraram na modernidade material, uma
forma explícita de indicar no batente do portão da casa o ano de edificação da
mesma, prática que pelas amostras devem ter perdurado, e se mantém conservada
com visível cuidado.
segunda-feira, janeiro 06, 2020
domingo, janeiro 05, 2020
sábado, janeiro 04, 2020
sexta-feira, janeiro 03, 2020
quinta-feira, janeiro 02, 2020
quarta-feira, janeiro 01, 2020
Viaggio a Italia 2019 XXXXII
A casa Romana senhorial tinha uma arquitectura tão racional que é de estranhar como o seu conceito se perdeu na voragem dos séculos, ainda para mais quando os tempos actuais exigem, uma atenção extrema sobre os fenómenos atmosféricos, controle na regulação dos caudais e medidas enérgicas de sensibilização para a poupança da água.
No centro do telhado que cobria o átrio da casa Romana, abria-se uma clarabóia (o compluvium) destinada a alimentar com as águas das chuvas uma pequena cisterna quadrangular situada no centro ( o impluvium).
O compluvium não era um simples buraco, visto que o telhado inclinado para o centro conduzia a água para uma caleira e a sua queda para o impluvium era regulada por requintadas goteiras como se pode observar nas ruínas da Cidade de Ercolano, que chegaram até nós "conservadas" pela tragédia da erupção do Vesúvio no Sec.I.
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